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domingo, 30 de novembro de 2014

DEPRESSÃO

E quando ficamos deprimidos?

06SET
depressãoA depressão é uma das doenças mais comuns, a nível mundial e em Portugal. Dados de investigação indicam que uma em cada quatro mulheres e um em cada dez homens, possam vir a ter um episódio depressivo durante a sua vida.
A Organização Mundial da Saúde estima que, até 2030, a depressão irá ser a doença mais comum a nível global, afectando mais pe

E quando ficamos deprimidos?

06SET
depressãoA depressão é uma das doenças mais comuns, a nível mundial e em Portugal. Dados de investigação indicam que uma em cada quatro mulheres e um em cada dez homens, possam vir a ter um episódio depressivo durante a sua vida.
A Organização Mundial da Saúde estima que, até 2030, a depressão irá ser a doença mais comum a nível global, afectando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde, incluindo cancro ou doenças cardiovasculares.
Uma perturbação depressiva é uma doença que envolve o corpo, o humor, os comportamentos e os pensamentos. Afecta a maneira como a pessoa come e dorme, o comportamento, a visão que tem de si e o modo de pensar sobre as coisas.
O que a depressão não é:
  • “Estar em baixo” ou simplesmente triste, como acontece várias vezes ao longo da vida, em situações  como perdas, lutos ou insucessos
  • Um sinal de fraqueza pessoal
  • Motivo de vergonha
  • Uma situação que se possa resolver de forma voluntária, as pessoas deprimidas não conseguem simplesmente controlar os seus pensamentos e atitudes e ficar melhores
  • Uma doença incurável ou crónica
O seu diagnóstico passa muitas vezes despercebido, quer por falta de reconhecimento da depressão como doença, quer porque os seus sintomas são atribuídos a outras causas (doenças físicas, stress, etc.). Sem o tratamento apropriado, os sintomas podem manter-se durante semanas, meses ou anos; no entanto, o tratamento correcto beneficia a maioria das pessoas deprimidas.
Embora a característica mais tipica dos estados depressivos seja a proeminência dos sentimentos de tristeza ou vazio, nem todos os doentes relatam essas sensações. Muitos referem, sobretudo, a perda da capacidade de experimentar prazer nas actividades em geral e a redução do interesse pelo meio externo.
Estes são os principais sintomas de uma depressão:
  • Sentimentos de tristeza e de vazio
  • Perda de interesse e prazer nas actividades diárias
  • Diminuição da energia, fadiga e lentidão
  • Irritabilidade, tensão ou agitação
  • Sensações de aflição, preocupação com tudo, receios infundados, insegurança e medos
  • Perturbação do apetite (com ou sem variação de peso)
  • Perturbação do sono
  • Perturbação do desejo sexual
  • Pessimismo e perda de esperança
  • Sentimentos de culpa, de auto-desvalorização e ruína
  • Alterações da concentração, memória e raciocínio
  • Sintomas físicos não devidos a outra doença (ex. dores de cabeça, perturbações digestivas, dor crónica, mal-estar geral)
  • Ideias de morte e tentativas de suicídio
origem da depressão, está longe de ser totalmente compreendida. Muitos casos de depressão ocorrem após determinados eventos “stressantes”, no entanto nem todas as pessoa ficam deprimidas nessas circunstâncias. A probabilidade de certa pessoa vir a sofrer de uma perturbação depressiva depende de uma complexa interacção entre factores biológicos, psicológicos e sociais (ver figura).
causas de depressãoExistem vários tipos de “depressões” que se enquadram em diferentes diagnósticos clínicos. É muito importante a realização de um diagnóstico correcto, que terá implicações ao nível do tratamento,prognóstico e acompanhamento. Estes são os diagnósticos mais comuns:
  • Depressão Major
  • Perturbação de ajustamento
  • Doença Bipolar
  • Ciclotimia
  • Distimia
  • Depressão pós-parto
  • Perturbação depressiva sazonal
  • Depressão associada a doença física
  • Depressão associada a abuso de substâncias
A maioria dos doentes deprimidos melhoram com o tratamento apropriado. A escolha do tratamento vai depender do diagnóstico, gravidade dos sintomas e preferências do doente. As duas principais formas de tratamento são a medicação (antidepressivos ou estabilizadores do humor) e a psicoterapia (cuja técnica deve ser personalizada à situação clinica de cada doente).
Felizmente, hoje em dia, os tratamentos são cada vez mais eficazes e com cada vez menos efeitos secundários. Podemos assim prevenir as consequências negativas da depressão crónica (não tratada) como as dificuldades laborais, o insucesso escolar, o isolamento, dificuldades cognitivas, rupturas afectivas e, em casos extremos, o suicídio.
Pela sua saúde, não desvalorize o sintomas da depressão! A taxa de sucesso de uma depressão é inversamente proporcional ao tempo de doença não tratada, ou seja, quanto mais se “deixar andar” uma depressão mais difícil será o tratamento.ssoas do que qualquer outro problema de saúde, incluindo cancro ou doenças cardiovasculares.
Uma perturbação depressiva é uma doença que envolve o corpo, o humor, os comportamentos e os pensamentos. Afecta a maneira como a pessoa come e dorme, o comportamento, a visão que tem de si e o modo de pensar sobre as coisas.
O que a depressão não é:
  • “Estar em baixo” ou simplesmente triste, como acontece várias vezes ao longo da vida, em situações  como perdas, lutos ou insucessos
  • Um sinal de fraqueza pessoal
  • Motivo de vergonha
  • Uma situação que se possa resolver de forma voluntária, as pessoas deprimidas não conseguem simplesmente controlar os seus pensamentos e atitudes e ficar melhores
  • Uma doença incurável ou crónica
O seu diagnóstico passa muitas vezes despercebido, quer por falta de reconhecimento da depressão como doença, quer porque os seus sintomas são atribuídos a outras causas (doenças físicas, stress, etc.). Sem o tratamento apropriado, os sintomas podem manter-se durante semanas, meses ou anos; no entanto, o tratamento correcto beneficia a maioria das pessoas deprimidas.
Embora a característica mais tipica dos estados depressivos seja a proeminência dos sentimentos de tristeza ou vazio, nem todos os doentes relatam essas sensações. Muitos referem, sobretudo, a perda da capacidade de experimentar prazer nas actividades em geral e a redução do interesse pelo meio externo.
Estes são os principais sintomas de uma depressão:
  • Sentimentos de tristeza e de vazio
  • Perda de interesse e prazer nas actividades diárias
  • Diminuição da energia, fadiga e lentidão
  • Irritabilidade, tensão ou agitação
  • Sensações de aflição, preocupação com tudo, receios infundados, insegurança e medos
  • Perturbação do apetite (com ou sem variação de peso)
  • Perturbação do sono
  • Perturbação do desejo sexual
  • Pessimismo e perda de esperança
  • Sentimentos de culpa, de auto-desvalorização e ruína
  • Alterações da concentração, memória e raciocínio
  • Sintomas físicos não devidos a outra doença (ex. dores de cabeça, perturbações digestivas, dor crónica, mal-estar geral)
  • Ideias de morte e tentativas de suicídio
origem da depressão, está longe de ser totalmente compreendida. Muitos casos de depressão ocorrem após determinados eventos “stressantes”, no entanto nem todas as pessoa ficam deprimidas nessas circunstâncias. A probabilidade de certa pessoa vir a sofrer de uma perturbação depressiva depende de uma complexa interacção entre factores biológicos, psicológicos e sociais (ver figura).
causas de depressãoExistem vários tipos de “depressões” que se enquadram em diferentes diagnósticos clínicos. É muito importante a realização de um diagnóstico correcto, que terá implicações ao nível do tratamento,prognóstico e acompanhamento. Estes são os diagnósticos mais comuns:
  • Depressão Major
  • Perturbação de ajustamento
  • Doença Bipolar
  • Ciclotimia
  • Distimia
  • Depressão pós-parto
  • Perturbação depressiva sazonal
  • Depressão associada a doença física
  • Depressão associada a abuso de substâncias
A maioria dos doentes deprimidos melhoram com o tratamento apropriado. A escolha do tratamento vai depender do diagnóstico, gravidade dos sintomas e preferências do doente. As duas principais formas de tratamento são a medicação (antidepressivos ou estabilizadores do humor) e a psicoterapia (cuja técnica deve ser personalizada à situação clinica de cada doente).
Felizmente, hoje em dia, os tratamentos são cada vez mais eficazes e com cada vez menos efeitos secundários. Podemos assim prevenir as consequências negativas da depressão crónica (não tratada) como as dificuldades laborais, o insucesso escolar, o isolamento, dificuldades cognitivas, rupturas afectivas e, em casos extremos, o suicídio.
Pela sua saúde, não desvalorize o sintomas da depressão! A taxa de sucesso de uma depressão é inversamente proporcional ao tempo de doença não tratada, ou seja, quanto mais se “deixar andar” uma depressão mais difícil será o tratamento.

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