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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

A VERDADEIRA ALQUIMIA


A VERDADEIRA ALQUIMIA
Certa vez um andarilho apareceu numa aldeia da Idade Média. Dirigiu-se à praça central da cidade, anunciou-se como alquimista e disse que ensinaria como transformar qualquer tipo de metal em ouro. Algumas pessoas pararam para ouví-lo e começaram a proferir gracejos e ridicularizá-lo.
O estranho não se abalou com as chacotas, pediu um pedaço de metal e alguém entregou-lhe uma ferradura, um outro ofereceu-lhe um prego. O alquimista então pegou ambas as peças, e ainda sob as risadas dos incrédulos, colocou-as numa pequena vasilha e derramou sobre elas o conteúdo de um frasco que havia retirado de sua sacola. Permaneceu alguns segundos em silêncio e o fenômeno aconteceu: a ferradura e o prego tornaram-se dourados.
Uma sensação de espanto percorreu a multidão que se avolumava cada vez mais na praça. O alquimista levantou as peças de ouro para que todos pudessem admirar a transmutação.
Um ourives presente no local pediu para examinar os objetos e foi atendido. Em pouco tempo, revelou serem as peças de ouro puríssimo como nunca tinha visto. As pessoas agitaram-se e agora queriam ouvir. O alquimista então pegou um grosso livro de sua sacola e disse estar nele o segredo da transmutação dos metais em ouro. Em seguida, entregou o livro a uma criança próxima e partiu tranqüilo. Ninguém o viu ir embora, pois todos os olhos mantiveram-se fixos no objeto nas mãos da criança.
Poucos dias depois, a maioria das pessoas possuía uma cópia do valioso manuscrito, assim a receita para produzir ouro passou a ser conhecida por todos. Contudo, a fórmula era complexa. Exigia água destilada mil vezes no silêncio da madrugada e ingredientes que deveriam ser colhidos em noites especiais e em praias distantes.
No início todos puseram as mãos à obra, mas com o passar do tempo, as pessoas foram desistindo do trabalho. Era muito penoso ficar mil noites em silêncio esperando a água destilar. Além disso, procurar os outros ingredientes era muito cansativo.
As pessoas foram desistindo. E, à medida que desistiam, tentavam convencer os outros a fazerem o mesmo. Diziam que a forma era apenas uma galhofa deixada pelo alquimista para mostrar como eram tolos. Assim, muitos e muitos outros, influenciados pelos primeiros, também desistiram.
Mas, um pequeno grupo prosseguiu com o trabalho. Apesar de ridicularizados pelo resto da aldeia, continuaram destilando a água e fizeram várias viagens juntos à procura dos ingredientes da fórmula.
O tempo correu, e a quantidade de histórias divertidas, e de situações que eles passaram juntos, desde que começaram a seguir a fórmula, cresceu. E o grupo dos aprendizes de alquimia tornou-se cada vez mais unido. Converteram-se em grandes amigos. Até que em um mesmo dia, todos tinham começado juntos, e viraram a última página das instruções do livro, e lá estava escrito:
"Se todas as instruções foram seguidas, você tem agora o líquido que, derramado sobre qualquer metal, transforma-o em ouro. Entretanto, agora você já percebeu que a maior riqueza não está no produto final obtido, mas sim no caminho percorrido. O que nos torna infinitamente ricos não é a quantidade de ouro que conseguimos produzir, mas os momentos que compartilhamos com os verdadeiros amigos".

(Autor desconhecido)

MILHO DE PIPOCA QUE NÃO PASSA PELO FOGO CONTINUA A SER MILHO PARA SEMPRE

ALQUIMIA INTERIOR

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua

a ser milho para sempre.


Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora:
perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro:
pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela,
lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou:
VAI MORRER.Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma,
ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece:

BUM!!!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente,
algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.
Não vão dar alegria para ninguém.

NAVIO NO ESTALEIRO

Navio no estaleiro

Fiz uma visita a um estaleiro um tempo atrás. Algumas coisas me impressionaram. Mas principalmente a necessidade que os barcos têm de limpeza em seu casco. Uma "sujeira" que a gente não vê, mas que faz uma diferença tremenda em seu desempenho e afeta, até, sua vida útil. "Todo barco precisa de um tempo no estaleiro", disse-me o velho marinheiro. Logo veio à mente a minha própria vida. Quantas coisas vão se acumulando em nosso "casco", coisas que vão nos impedindo de correr mais rápido, de alcançar objetivos sonhados, coisas que prejudicam nosso desempenho como pessoas no lar, no trabalho, com amigos, etc. Nossa tendência natural é nos entregarmos às muitas atividades, às rotinas que não nos permitem parar. Não dá, mesmo, para pensar! Enquanto isso, vão se acumulando em nossos "cascos" uma quantidade enorme de "limo emocional e espiritual". Tanto que a pessoa percebe que algo está errado. Procura tomar remédios entregando-se a terapias superficiais. Tenta aliviar a carga espiritual entrando em uma igreja, lendo um trecho da Bíblia recomendado por alguém, mas não consegue nada duradouro porque seu problema está muito mais encrostado do que quer admitir. Um tratamento rápido e indolor não pode obter êxito. Precisamos parar no estaleiro. Precisamos empregar tempo sério para "limparmos o casco" e recobrarmos nossa sanidade emocional e espiritual.
Como? Um bom começo seria:
"Roubeum tempo de seu tempo para ficar a sós, em um lugar calmo. Pegue uma folha de papel para descrever sua vida nos últimos tempos. Qual sua impressão? Quais são as motivações verdadeiras por detrás de suas rotinas e maneiras de pensar e sentir?  Peça a ajuda de Deus para esse processo.
O texto do Salmo no capítulo 139, verso 23, pode ajudar: "Ó Deus, examina-me e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos." "Examinar" traz a idéia de "virar a pedra do jardim". O que se vê sob ela? Vermes e fungos que habitam ali e a sujeira que estava oculta. Tudo debaixo da aparência lisa e bem pintada da pedra.
Aliste os "vermes", "fungos" e "limo" presentes debaixo "da pedra" e que tem impedido você de "navegar mais velozmente" e alcançar "o mar aberto" para sua vida.
Pense em um projeto prático para cada um dos aspectos interiores não tratados. "Projetos práticos" são atividades objetivas, com data marcada, com base no desejo sincero de "limpeza interior" (mesmo que doa) e que entrarão em sua pilha de prioridades máximas. Lembre-se de que sua "saúde emocional e espiritual" estão em jogo!
Busque um "porto seguro" para começar tudo isso! Em minha vida tem sido meu compromisso pessoal com Deus, a aplicação dos princípios claros de vida presentes na Bíblia (por exemplo o livro de Provérbios) e a ajuda de amigos verdadeiros, que tenham a mesma preocupação de crescimento e com a mesma base de princípios, e que me confrontem e aconselhem.
Sua vida é muito preciosa para ser levada de qualquer jeito!
Sua vida é muito preciosa para não se desenvolver!
Sua vida é muito preciosa para não ser tratada corretamente!
Sua vida é muito preciosa para ficar longe de Deus!
Espero que seu tempo no "estaleiro" seja muito especial, sempre em companhia do especialista em barcos que precisam de reparos para a eternidade, sujos e desgastados - Jesus.
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Ilhéus (BA)

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Todos nasceram para vencer

Você nasceu para ser vencedor


Incessantemente, busque a sua identidade real, isto é, descubra-se, para o seu próprio bem. Em qualquer circunstância, mantenha-se você mesmo. 

Não se apresente superior ao que é, nem se subestime, a ponto de parecer o que não seja. Ser autêntico é forma de adquirir dignidade. 

Quem hoje triunfa, começou a batalha antes. 

Quem está combatendo, alcançará a vitória logo mais. 

Você nasceu para ser vencedor. 

Um vencedor é sempre parte da resposta. 

Um perdedor é sempre parte de um problema. 

Um vencedor sempre tem um programa. 

Um perdedor sempre tem uma desculpa. 

Um vencedor diz: Deixe-me ajudá-lo. 

Um perdedor diz: Não é minha obrigação! 

Um vencedor enxerga uma reposta para cada problema. 

Um perdedor enxerga um problema para cada resposta. 

Um vencedor diz: Pode ser difícil, mas é possível. 

Um perdedor diz: Pode ser possível, mas é difícil. 

Rudyard Kipling, também criador do personagem Tarzan, escreveu com grande lucidez, o poema que denominou Se...,e diz o seguinte: 

Se és capaz de manter a tua calma quando todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa; 

De crer em ti quando estão todos duvidando e para esses, no entanto, achares uma desculpa; 

Se és capaz de esperar sem te desesperares, ou, enganado, não mentir ao mentiroso; 

Ou, sendo odiado, sempre do ódio te esquivares; 

E não parecer bom demais, nem pretencioso. 

Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires; 

De sonhar - sem fazer dos sonhos teus senhores; 

Se encontrando a derrota e o triunfo, conseguires tratar da mesma forma a esses dois impostores; 

Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas em armadilhas as verdades que dissestes, e as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas, e refazê-las com o bem pouco que te reste; 

Se és capaz de arriscar numa única parada tudo quanto ganhaste em toda a tua vida e perder, e, ao perder, sem nunca dizer nada, resignado, tornar ao ponto de partida; 

De forçar coração, nervos, músculos, tudo e dar seja o que for que neles ainda existe, e a persistir assim quando, exausto, contudo resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste! 

Se és capaz de, entre a plebe não te corromperes. Rntre reis, não perder a naturalidade, e de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes; 

Se a todos podes ser de alguma utilidade; e se és capaz de dar segundo por segundo, ao minuto fatal todo teu valor e brilho; 

Tua é a Terra com tudo que existe no mundo, e - o que ainda é muito mais - és um homem, meu filho! 

* * * 

Seja amigo da verdade, sem a transformar numa arma de destruição ou de ofensa. 

O vencedor comete erros e diz: Eu estava errado. O perdedor diz: Não foi minha culpa. 

Guie-se sempre pela decisão que produza menor soma de prejuízos a você mesmo e ao seu próximo. 

O vencedor transpõe o problema. O perdedor dá voltas ao redor do problema. 

Você não é um observador distante da vida. 

Você está na condição de membro do organismo universal, investido de tarefas e responsabilidades, de cujo desempenho resultarão a ordem e o sucesso de muitas coisas. 

O vencedor trabalha mais arduamente que o perdedor e tem mais tempo. 

O perdedor está sempre muito ocupado, talvez evitando o fracasso... 

Considere-se pessoa valiosa no conjunto da Criação, tornando-se cada dia mais atuante na obra do Pai e fazendo-a melhor conhecida e mais considerada. 

Você é herdeiro de Deus, e o Universo, de alguma forma, também lhe pertence. 

Cada dia vencido são vinte e quatro horas que você ganhou.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

A menina e o pássaro

a uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo. 
Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado. 
Se a porta da gaiola estiver aberta, os pássaros comuns vão embora, para nunca mais voltar... 
Mas o pássaro da menina, voava livre e vinha quando sentia saudades... 
Suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava. 
Certa vez, voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão. 
"Menina, eu venho de montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que eu vi, como presente para você..."
E assim ele começava a cantar as canções e as estórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro. 
Outra vez ele voltou vermelho como fogo, penacho dourado na cabeça. 
"Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. Minhas penas ficaram como aquele sol e eu trago canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.” 
A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isso voltava sempre. 
Mas chegava sempre a hora da partida. Chorava a menina e chorava o pássaro. E a menina pediu ao pássaro que não mais partisse. 
Eu vou lhe contar um segredo, disse-lhe o pássaro: as plantas precisam da terra, os peixes precisam dos rios, nós precisamos do ar... 
E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera da volta, que faz com que minhas penas fiquem bonitas. 
Se eu não for, não haverá saudades. Eu deixarei de ser um pássaro encantado e você deixará de me amar. 
Assim ele partiu. A menina sozinha, chorava de tristeza à noite. E foi numa destas noites que ela teve uma idéiamalvada. 
Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá; será meu para sempre. Nunca mais terei saudades, e ficarei feliz". 
Com estes pensamentos comprou uma linda gaiola e ficou à espera. Finalmente ele chegou, maravilhoso, com suas novas cores, com estórias diferentes para contar. 
Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente o prendeu na gaiola para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz. Foi acordar de madrugada, com um gemido triste do pássaro. 
Ah! Menina... o que você fez? Quebrou-se o encanto. Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das estórias... 
Sem a saudade, o amor irá embora... 
A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas isto não aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ia ficando diferente. 
Caíram suas plumas, os vermelhos, os verdes e os azuis das penas se transformaram num cinza triste. E veio o silêncio. Também a menina entristeceu. 
Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava pensando naquilo que havia feito ao seu amigo... Até que não mais agüentou e abriu a porta da gaiola. 
Pode ir, pássaro, volte quando quiser...". 
“Obrigado, menina. Eu tenho que partir. É preciso partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro da gente.” 
E o pássaro partiu. Voou para lugares distantes. A menina contava os dias, e cada dia que passava a saudade crescia... 
Que bom, pensava ela, meu pássaro está ficando encantado de novo.... E colocava flores nos vasos à espera do seu amigo... 
Sem que ela percebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado como o pássaro. Porque, em algum lugar ele deveria estar voando. De algum lugar, ele haveria de voltar. 
À noite, a menina ia para a cama com saudades, mas também com a esperança do reencontro renovada. 
Ah! Mundo maravilhoso que guarda, em algum lugar secreto do Universo, em plena liberdade, o pássaro encantado que se ama... E que um dia, com certeza, vai voltar...

A LIÇÃO DO PERDÃO

ue você faria se, de repente, por uma circunstância qualquer, tivesse nas suas mãos a possibilidade de decidir a respeito do destino de uma pessoa que muito lhe prejudicou?

Alguém que estendeu o manto da calúnia e destruiu o seu bom nome perante os amigos? Alguém que usurpou, com métodos desonestos, a sua empresa, fruto de seu labor de tantos anos?

Alguém que tenha ferido brutalmente a um membro da sua família?

Será que você lembraria da lição do perdão, ensinada por Jesus? Será que acudiriam à sua mente as palavras do mestre Galileu: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia?

Ou, ainda, a exortação a respeito de nos reconciliarmos ainda hoje com nosso adversário?

A propósito, conta-se que um escravo tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez ebom comportamento.

Dessa forma, seu senhor o elevou a uma posição de importância, na qualidade de administrador de suas fazendas.

Numa ocasião, o senhor desejou comprar mais vinte escravos e mandou que o novo administrador os escolhesse. Disse, contudo, que queria os mais fortes e os que trabalhassem melhor.

escravo foi ao mercado e começou a sua busca. Em certo momento, fixou a vista num velho e decrépitoescravo. Apontando-o para o seu senhor, disse-lhe que aquele devia ser um dos escolhidos.

O fazendeiro ficou surpreendido com a escolha e não queria concordar. O negociante de escravos acabou por dizer que se o fazendeiro comprasse vinte homens, ele daria o velho de graça.

Feita a compra, os escravos foram levados para a fazenda do seu novo senhor.

escravo administrador passou a tratar o velho com maior cuidado e atenção do que a qualquer dos outros.

Levou-o para sua casa. Dava-lhe da sua comida. Quando tinha frio, levava-o para o sol. Quando tinha calor, colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra.

Admirado das atenções que o seu antigo escravo dispensava a um outro escravo, seu senhor lhe perguntou por que fazia aquilo.

Decerto deveria ter algum motivo especial: É seu parente, talvez seu pai?

A resposta foi negativa.

É então seu irmão mais velho?

Também não, respondeu o escravo.

Então é seu tio ou outro parente.

Não tenho parentesco algum com ele. Nem mesmo é meu amigo.

Então, perguntou o fazendeiro, por que motivo tem tanto interesse por ele?

Ele é meu inimigo, senhor. Vendeu-me a um negociante e foi assim que me tornei escravo.

Mas eu aprendi, nos ensinamentos de Jesus, que devemos perdoar os nossos inimigos. Esta é a minha oportunidade de exercitar meu aprendizado.

O perdão acalma e abençoa o seu doador.

Maior é a felicidade de quem expressa o perdão. O perdoado é alguém em processo de recuperação. No entanto, aquele que lhe dispensa o esquecimento do mal, já alcançou as alturas do bem e da solidariedade.

Quando se entenda que perdoar é conquistar enobrecimento, o homem se fará forte pelas concessões de amor e compreensão que seja capaz de distribuir.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

DESCULPAS FREQUENTES

Desculpas frequentes

Quem já desenvolveu algum tipo de trabalho voluntário sabe o quanto é difícil conseguir que os companheiros   persistam na tarefa e não a abandonem.
Existem as desculpas mais frequentes para se desistir de qualquer empreitada.
Poderíamos relacionar as cinco mais comuns:
Primeira:
Não tenho tempo.
Essa é uma das frases mais ouvidas nos dias atuais.
As pessoas correm de um lado para o outro, todos os dias.
Dividem seu tempo entre o trabalho, o estudo, o lazer e mais uma infinidade de atividades.
Porém, há coisas que não valem a pena.
Muitas vezes desperdiçamos minutos valiosos em atividades ou em programas que se revelam, mais tarde, lamentáveis equívocos.
Então, na verdade, o que sofremos não é a falta de tempo, mas sim a dificuldade de priorizar tarefas e de utilizar de modo razoável e útil as horas de que dispomos.
Segunda:
Não sei fazer.
Há pessoas que não sabem realizar determinadas tarefas e não têm o menor interesse em aprendê-las.
Há quem diga: Não sei e tenho raiva de quem sabe.
Em outras palavras, não querem a responsabilidade de saber para se esconder na ignorância e na incapacidade voluntária de realizar qualquer atividade diferente.
Trata-se de uma omissão deliberada, negando-se a buscar um objetivo nobre.
Na visão evangélica, são pessoas que enterram seus talentos e que nada produzem de bom.
Terceira:
Não tenho saúde.
Pequenas indisposições costumam servir de desculpas para o afastamento das mais singelas atividades.
Porém, não são suficientemente graves para impedir que a mesma pessoa deixe de buscar prazeres e lazeres dos mais variados, na mesma ocasião.
Ou seja: só não se está bem o suficiente para trabalhar porque não há motivos reais para recusar as ofertas fúteis e vazias do mundo.
Quarta:
Tenho medo.
Nessa situação, a frase mais comum é: Quem sou eu para fazer isso?
Mais do que falsa modéstia, a pessoa que costuma valer-se de tal argumento, na verdade, quer eximir-se de novas atribuições.
É muito cômodo alegar o receio de errar.
Ora, não podemos esquecer que só erra quem faz.
Aquele que nada realiza equivoca-se apenas por omitir-se, por deixar de realizar.
No entanto, é melhor correr o risco de errar, produzindo algo de bom, do que simplesmente lavar as mãos e não errar nunca, mas também nada fazer.
Quinta:
Outra pessoa vai fazer isso.
Muitos cruzam os braços na certeza de que a tarefa será levada a cabo por outras pessoas.
Na verdade, boa parte das tarefas efetivamente poderá ser realizada sem o auxílio, sem a participação daqueles.
No entanto, sendo cada pessoa única, o resultado que se obtém em cada obra pode ser diferente.
Além disso, na maioria das vezes, a tarefa não precisa deles, mas são eles próprios que precisam dessa oportunidade para aprender e para se  desenvolver.
*   *   *
O trabalho no bem é uma oportunidade abençoada que não deve jamais ser retardada ou abandonada, sob pena de prejudicar a evolução do próprio trabalhador envolvido.
Evite desculpas vãs.
Busque o trabalho, realize e cresça.

Redação do 

USO DO TEMPO

É senso comum, nos dias de hoje, a ideia de que o tempo de que dispomos no dia parece não nos permitir dar conta de tantos afazeres.
Frequente é a afirmação que vinte e quatro horas no dia são poucas, frente a tantas coisas que assumimos.
Somam-se os compromissos profissionais, as obrigações sociais, as atividades familiares preenchendo nossa agenda.
Assim se escoam as semanas, os meses correm céleres, substituindo-se um ao outro no calendário que segue rápido para o ano seguinte.
Porém, é necessário que façamos uma análise de como estamos usando nosso tempo.
Considerado algo raro nos dias de hoje, o tempo deve ser conduzido com lucidez, empregado com bom senso.
Assim, nos cabe a reflexão sobre qual a qualidade do uso de nosso tempo.
Com que vimos empregando nossas horas? A distribuição delas ao longo da semana contempla a tudo que é necessário e a todos que nos são importantes?
Há quanto tempo não dedicamos cinco minutos para ligar para um amigo distante?
Há quantas semanas ou meses não conseguimos visitar a avó carinhosa, a tia querida, ou outro parente com quem temos importantes laços emocionais?
E, além desses que nos são caros, tem sobrado tempo nas nossas horas para os desconhecidos?
Temos reservado algum tempo na semana para um trabalho voluntário, para nos dedicarmos a uma causa importante, para ajudar alguém pelo simples exercício da solidariedade?
Será que vimos utilizando nossas horas com parcimônia e na proporção devida para todas as atividades?
O tempo que temos dedicado ao trabalho, é o mais adequado?
Já nos perguntamos se nada tem ficado sem o devido atendimento em razão de possível exagero em questões de trabalho?
Família, amigos, têm perdido nossa companhia por empenho demasiado nos deveres profissionais?
O tempo para as coisas da alma, também tem merecido prioridade?
Temos alimentado nossa religiosidade, investido nas coisas que transcendem o corpo?
Ao realizarmos esses pequenos balanços, vamos nos apercebendo se estamos, efetivamente, conduzindo nossa vida, se estamos utilizando o tempo da maneira mais adequada, caminhando para onde é importante.
As horas, dias ou anos, são os mesmos para cada um de nós. O que nos diferencia é o aproveitamento que damos a esse bem tão precioso.
Assim, ao percebermos horas mal utilizadas, busquemos direcioná-las para o que seja útil.
Se estamos privilegiando muito a um aspecto da vida em detrimento de outro, reorganizemos nossa agenda.
Afinal, o tempo que nos é ofertado pela vida, é tal qual os talentos dados pelo Senhor da Vinha aos seus trabalhadores.
Multiplicar esse tempo em nosso benefício e dos que nos cercam, é sabedoria do bom trabalhador.
Não malbaratemos as horas, investindo-as em momentos vazios e sem significado.
Façamos dos dias que dispomos, nesta existência, verdadeiro presente de Deus, o melhor emprego possível, utilizando sabiamente esse tesouro valiosíssimo.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

ENVELHECER É INEVITÁVEL,MAS CRESCER É OPCIONAL! É ASSIM QUE PENSO!

UMA EXPERIÊNCIA COMPARTILHADA
 "No primeiro dia de aula, nosso professor apresentou-se aos alunos e nos desafiou a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda.
Eu fiquei em pé, para olhar ao redor, quando uma mão suave tocou meu ombro.
Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada,
sorrindo radiante para mim. Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser.
Ela disse: "Ei, bonitão. Meu nome é Rosa. Eu tenho oitenta e sete
anos de idade. Posso lhe dar um abraço?"
Eu ri, e respondi entusiasticamente: "É claro que pode!" - e ela me deu um gigantesco apertão.
Não resisti e perguntei-lhe: "Por que você está na faculdade em tão
tenra e inocente idade?" - e ela respondeu, brincalhona:
"Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos e então me aposentar e viajar."
"Está brincando!"- eu disse.
Eu estava curioso em saber o que a havia motivado a entrar neste
desafio com aquela idade, e ela disse:
"Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo
um!"
Após a aula, nós caminhamos para o prédio da união dos estudantes e
dividimos um milkshake de chocolate.
Nos tornamos amigos instantaneamente.
Todos os dias, nos próximos três meses, nós teríamos aula juntos e
falaríamos sem parar.
Eu ficava sempre extasiado ouvindo aquela "máquina do tempo"
compartilhar suas experiências e sabedoria comigo.
No decurso de um ano, Rose tornou-se um ícone no campus universitário e fazia amigos facilmente onde quer que fosse.
Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes.
Ela estava curtindo a vida!
No fim do semestre nós convidamos Rose para falar no nosso banquete
de futebol.
Jamais esquecerei o que ela nos ensinou.
Ela foi apresentada e se aproximou do pódium.
Quando ela começou a ler a sua fala, já preparada, deixou cair três, das cinco folhas no chão.
Frustrada e um pouco embaraçada, ela pegou o microfone e disse
simplesmente:
"Desculpem-me, eu estou tão nervosa! Eu não conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então, deixem-me apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei."
Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou:
Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos; nós nos tornamos
velhos porque paramos de jogar.
Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir o sucesso.
Primeiro, você precisa rir e encontrar humor em cada dia.
Segundo, você precisa ter um sonho. Quando você perde seus sonhos, você morre.
Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam!
Terceiro, há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer.
Se você tem dezenove anos de idade e ficar deitado na cama por um ano
inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos.
Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano e não
fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos.
Qualquer um, mais cedo ou mais tarde, ficará mais velho.
Isso não exige talento nem habilidade, é uma conseqüência natural da vida.
A idéia é crescer através das oportunidades.
E por último, não tenha remorsos.
Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim, por aquelas coisas que deixaram de fazer.
As únicas pessoas que tem medo da morte sã o aquelas que tem
remorsos."
Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente "A Rosa".
Ela desafiou a cada um de nós a estudar poesia e vivê-la em nossa
vida diária.
No fim do ano, Rose terminou o último ano da faculdade que começara há tantos anos atrás.
Uma semana depois da formatura, Rose morreu tranqüilamente em seu
sono.
Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou, através de seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser, se realmente desejar.
Quando você terminar de ler isto, envie esta palavra de conselho para seus amigos e familiares. Eles realmente apreciarão! Estas palavras têm sido divulgadas por amor, em memória de "Rose". Uma grande mulher. Na verdade um grande ser humano!

LEMBRE-SE:
ENVELHECER É INEVITÁVEL,
MAS CRESCER É OPCIONAL!