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sexta-feira, 10 de junho de 2016

O BEM QUE SE FAZ


O bem que se faz


Quando a ingratidão te bater à porta, não digas: Nunca mais ajudarei a ninguém! 

Quando a impiedade daqueles a quem beneficiaste chegar ao teu lar, não exclames: Para mim, chega!

Não sofras e nem te arrependas de ter ajudado. 

Nem reclames: E eu que lhes dei tudo! 

Não retribuas mal por mal, pois que assim, vitalizarás o próprio mal. 

O bem que se faz a alguém é sempre luz que se acende na intimidade. 

Naturalmente, gostarias de receber gratidão, amizade, compreensão. Todos apreciamos experimentar os frutos da gratidão. 

Pensa que a árvore jamais pergunta a quem lhe colhe os frutos para onde os carregará ou o que pretende fazer deles. 

Ela se felicita por poder dar. Por se multiplicar através da semente que, atirada ao solo, o abençoa com novas dádivas de alegria. 

Segue-lhe o exemplo. 

Teus frutos bons, que produzam bons frutos além... 

Tuas nobres tarefas, que se desdobrem em tarefas superiores mais tarde. 

Fica com a alegria de fazer, de doar. Nunca com a idéia de colher reconhecimento ou gratidão. 

Porque esperar gratidão pode ser também uma espécie de pagamento. 

Sê tu sempre grato mas não esperes pelo reconhecimento de ninguém. 

O bem que faças, viajando sem parar em muitos corações, espalhará luz no longo curso da tua vida. 

Amanhã ou depois, nos caminhos sem fim do futuro, mesmo que não o saibas ou que o tenhas esquecido, esse bem te alcançará, mais formoso, mais fecundo. 

Assim, prossegue ajudando sempre. Observa como age a natureza. 

O rio não cogita de examinar as bênçãos que conduz em suas águas, nem interpela o solo por onde segue. 

Deixa-se jorrar, beneficiando a terra, a agricultura, as gentes. 

O perfume, bailando no ar, nada pede para se espalhar até onde possa. 

O grão não espera nada, além de ser triturado, para se converter em alimento. 

O sol não escolhe lugar para visitar com luz, calor e vida. 

A chuva não tem preferência por onde espalhar vitalidade. 

Todos cooperam em nome da Divindade, sem exigências e sem reclamações. 

São úteis e passam. Nada esperam, nada impõem. 

Age desta forma, tu também e transforma-te num cálice de bênçãos, servindo sempre. 

* * * 

Se a tristeza te visitar a alma, ante a ingratidão de tantos a quem doaste o que possuías de melhor, recorda o Mestre de todos nós. 

Ele disse que estava no meio de nós, como Aquele que serve. 

E, tendo derramado o Seu amor, plenificando de vida a todos os que se Lhe aproximaram, recebeu na hora extrema a ingratidão do abandono. 

Mesmo assim, até hoje, Ele prossegue, convidando: Vinde a Mim. 

Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida./ 

Ninguém vai ao Pai senão por Mim.
Texto da Redação do Momento Espírita com base no cap. Benefício e gratidão, do livro Dimensões da verdade, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

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