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Diariamente, iam colocar a porta do templo, um paralítico de nascença, para mendigos.
Sucede que Pedro vai ao Templo, e o paralítico lhe pede esmola.
Pedro lhe diz: - irmão, não tenho prata nem ouro, mas se queres, disso eu te dou.
Pois me dá, disse o paralítico. Olha para mim, ordena Pedro. Quando o paralítico firmou os olhos em Pedro, este lhe diz:
Em nome de Jesus o crucificado, levanta-te. No mesmo instante, o paralítico ergueu-se e saiu pulando pelo Templo adentro.
Jesus levou três anos ensinando e exemplificando. Esses ensinos, estão contidos nos evangelhos que podem ser lidos em um dia, encontram-se em contos narrativas e parábolas.
Estes contos narrativas e parábolas, estão construídos de tal forma, que a analogia vai encontrar neles o ensino nos mais variados detalhes, correspondentes as necessidades dos homens através de todos os tempos, e de todos os planos sociais.
O sentimento de um poder superior, é inato no homem. Esse sentimento é tanto maior quanto maior for o desenvolvimento do senso moral.
Deus desde toda a eternidade tem criado, e está criando incessantemente mundo e almas. Assim temos em nosso meio almas adultas e almas infantis.
Os espíritos infantis, muitas vezes indolentes, que ainda não compreenderam o grande valor do trabalho, preferem sempre o mais fácil, dai os expedientes diversos de que se servem, para atingir os fins em vista, explorando muitas vezes os sentimentos piedosos ou religiosos do meio em que vivem.
Para estes, o melhor benefício que lhe podemos fazer, a maior esmola que lhe podemos dar, é ensinando-os a trabalhar, instruindo-os e guiando-os na senda do bem e do cumprimento do dever.
O paralítico que esta a porta do templo, personifica aqueles que exploram os sentimentos piedosos e querem viver a custa dos outros, são os preguiçosos de caráter dúbio.
Pedro lhe diz: irmão não tenho prata nem ouro, que pode ser traduzido, por; se queres dinheiro vai trabalhar, pois só o dinheiro que vem do trabalho é realmente proveitoso.
Mas se queres, disso que tenho, te dou. Pois me dá: disse o paralítico. Pedro manda: olha para mim.
Quando olhamos para Pedro, o que é que vemos? Vemos que Pedro mudou de vida; deixou de trabalhar sobre as ondas, onde não há estabilidade, onde a morte o espreitava constantemente através dos vendavais, para vir trabalhar na terra firme, deixou a inconstância dos interesses materiais e limitados, para cuidar dos interesses espirituais, deixou de ser pescador de peixes, para ser pescador de homens.
Foi nessa mudança de vida, que Pedro se sublimou, foi nessa mudança de vida que Pedro adquiriu as condições precisas para lhe serem conferidos os dons que era portador: dons mais preciosos que a prata e o ouro. Esses dons foram-lhe conferidos depois que se renunciou a si mesmo, para se identificar com os ensinos de Jesus, pondo-os em prática.
Na prática dos ensinos de Jesus é que se encontram os poderes de erguer paralíticos.
Só deixaremos de ser paralíticos depois que renunciarmos as convenções que originam privilégios e primazias, que decretam dogmas ritos e formalidades.
Só deixaremos de se paralíticos, quando nos colocarmos acima das coisas perecíveis, e procurarmos adquirir os conhecimentos da vida eterna quando não mendigarmos os favores terrenos, ocupando-nos das coisas terrenas, tão somente indispensável para vem cumprirmos com os nossos deveres.
Não basta ficar na porta do templo, é preciso entrar dentro, não basta querermos , é preciso agirmos.
O espiritismo é a porta do templo, onde pontifica o caminho, a verdade e a vida.
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segunda-feira, 30 de março de 2015
NÃO BASTA FICAR NA PORTA,É PRECISO ENTRAR DENTRO,NÃO BASTA QUERERMOS,É PRECISO AGIRMOS
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