O QUE NÃO SE DEVE INFORMAR A UM ESPÍRITO PERTURBADO
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Espíritos perturbados que se manifestam em reuniões mediúnicas não estão habituados à oração.
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Espíritos perturbados que se manifestam em reuniões mediúnicas não estão habituados à oração.
Na reunião mediúnica, diz o doutrinador, ou dialogador, como preferem alguns, ao Espírito que ignora sua condição de desencarnado:
— Meu irmão, tenho uma notícia importante a transmitir-lhe.
— Aconteceu alguma coisa ruim?
— Depende de como vai encará-la. Pode ser boa. O fato é que você morreu!
— ?!
— Entende? Você desencarnou! Bateu as botas! Foi transferido para o Além! Não pertence mais ao mundo dos homens!
— Socorro! Acudam!
Esse diálogo insólito repete-se indefinidamente em grupos mediúnicos menos avisados, cujos dirigentes, por falta de estudo, encasquetam a ideia de que a finalidade da manifestação de Espíritos sofredores é revelar-lhes que já não pertencem ao mundo dos “vivos”.
Há até aqueles com vocação para o sadismo, a afirmar, peremptórios:
— Contemple seu corpo no cemitério! Veja que está em decomposição, devorado pelos vermes!
Pobre manifestante!
Certamente há de sentir-se vivendo terrível pesadelo, em câmara de horrores.
Reflita comigo, amigo leitor. Como você se sentiria se eu lhe afirmasse, na lata:
— Meu irmão, você morreu! Escafedeu-se! Encantou-se, como diria Guimarães Rosa.
Certamente não veria nenhum encantamento nessa informação.
Haveria isto sim, de exprimir um misto de surpresa e pavor ou consideraria estar diante de um maluco.
Aqueles que acham que esse sistema funciona que os Espíritos recebem bem a informação, já se deram ao trabalho de estudar o animismo, a interferência do próprio médium, que, inconscientemente, acomoda a situação, atendendo às expectativas do doutrinador?
Arnaldo Rocha, dedicado trabalhador espírita de Belo Horizonte, participou, durante vários anos, com o médium Francisco Cândido Xavier, do grupo Meimei, em Pedro Leopoldo.
Em entrevista á revista Reformador (Junho de 2011), reportando-se á sua atividade como doutrinador, informa, textualmente, a orientação que recebeu de Emmanuel, transmitida pelo médium:
… Nunca discutir com a entidade comunicante e nem falar que ela já “morreu”.
Numa mensagem contida no livro Instruções Psicofônicas, assim denominado porque reúne mensagens transmitidas oralmente por Chico, no grupo Meimei, reitera André Luiz:
Não fale da morte ao Espírito que a desconhece, clareando-lhe a estrada com paciência para que ele descubra a realidade por si próprio.
A quem esteja interessado no assunto, recomendo a leitura do livro E a Vida Continua…, psicografia do mesmo Chico, em que André Luiz reporta-se a Espíritos desencarnados recolhidos em hospitais da espiritualidade.
Pasme leitor amigo! Os pacientes não são informados quanto á sua condição. Os mentores deixam que percebam por si mesmos, a fim de que não sejam submetidos a traumas inconvenientes, que dificultem sua adaptação à vida espiritual.
Tanto cuidado dos mentores, na vida espiritual!
Tanta displicência dos dialogadores, no piano físico!
Ah! Se estes se dessem ao trabalho de estudar o assunto, haveriam de perceber que mais atrapalham do que ajudam.
Consideremos o motivo mais ponderável pelo qual não se deve dizer ao Espirito que ele “morreu”: simplesmente, não é essa a finalidade da manifestação!
Geralmente sem preparo para a vida espiritual, o Espírito comunicante situa-se em estado de grande perturbação, com todas as suas ideias e sensações voltadas para a vida material.
É um autêntico doente mental, empolgado pelas impressões relacionadas com as circunstâncias de sua morte.
Observe leitor amigo, que Espíritos perturbados que se manifestam nas reuniões mediúnicas não estão habituados à oração, não cultivaram vida íntima, reflexão, esforço no campo do bem.
Podem até ter sido religiosos, mas sem religiosidade, ás voltas com o imediatismo terrestre. Não foram maus, mas não foram bons, não se prepararam adequadamente para a vida espiritual. Daí a perturbação que enfrentam.
Em contato com as energias do ambiente mediúnico, adquirem alguma lucidez.
A tarefa de quem vai conversar com eles é tirá-los do trauma da morte, que atinge a vasta maioria da população terrestre, despreparada para a grande transição, principalmente aqueles que desencarnaram de forma trágica.
Costumo, no diálogo, passar-lhes a ideia de que estão num hospital, atendidos por médicos e enfermeiros dedicados e competentes que os ajudarão a recompor-se.
Insisto para que orem o que favorecerá a interferência dos benfeitores espirituais que os assistem.
E guardo a regra básica recomendada por Emmanuel:
— Meu irmão, tenho uma notícia importante a transmitir-lhe.
— Aconteceu alguma coisa ruim?
— Depende de como vai encará-la. Pode ser boa. O fato é que você morreu!
— ?!
— Entende? Você desencarnou! Bateu as botas! Foi transferido para o Além! Não pertence mais ao mundo dos homens!
— Socorro! Acudam!
Esse diálogo insólito repete-se indefinidamente em grupos mediúnicos menos avisados, cujos dirigentes, por falta de estudo, encasquetam a ideia de que a finalidade da manifestação de Espíritos sofredores é revelar-lhes que já não pertencem ao mundo dos “vivos”.
Há até aqueles com vocação para o sadismo, a afirmar, peremptórios:
— Contemple seu corpo no cemitério! Veja que está em decomposição, devorado pelos vermes!
Pobre manifestante!
Certamente há de sentir-se vivendo terrível pesadelo, em câmara de horrores.
Reflita comigo, amigo leitor. Como você se sentiria se eu lhe afirmasse, na lata:
— Meu irmão, você morreu! Escafedeu-se! Encantou-se, como diria Guimarães Rosa.
Certamente não veria nenhum encantamento nessa informação.
Haveria isto sim, de exprimir um misto de surpresa e pavor ou consideraria estar diante de um maluco.
Aqueles que acham que esse sistema funciona que os Espíritos recebem bem a informação, já se deram ao trabalho de estudar o animismo, a interferência do próprio médium, que, inconscientemente, acomoda a situação, atendendo às expectativas do doutrinador?
Arnaldo Rocha, dedicado trabalhador espírita de Belo Horizonte, participou, durante vários anos, com o médium Francisco Cândido Xavier, do grupo Meimei, em Pedro Leopoldo.
Em entrevista á revista Reformador (Junho de 2011), reportando-se á sua atividade como doutrinador, informa, textualmente, a orientação que recebeu de Emmanuel, transmitida pelo médium:
… Nunca discutir com a entidade comunicante e nem falar que ela já “morreu”.
Numa mensagem contida no livro Instruções Psicofônicas, assim denominado porque reúne mensagens transmitidas oralmente por Chico, no grupo Meimei, reitera André Luiz:
Não fale da morte ao Espírito que a desconhece, clareando-lhe a estrada com paciência para que ele descubra a realidade por si próprio.
A quem esteja interessado no assunto, recomendo a leitura do livro E a Vida Continua…, psicografia do mesmo Chico, em que André Luiz reporta-se a Espíritos desencarnados recolhidos em hospitais da espiritualidade.
Pasme leitor amigo! Os pacientes não são informados quanto á sua condição. Os mentores deixam que percebam por si mesmos, a fim de que não sejam submetidos a traumas inconvenientes, que dificultem sua adaptação à vida espiritual.
Tanto cuidado dos mentores, na vida espiritual!
Tanta displicência dos dialogadores, no piano físico!
Ah! Se estes se dessem ao trabalho de estudar o assunto, haveriam de perceber que mais atrapalham do que ajudam.
Consideremos o motivo mais ponderável pelo qual não se deve dizer ao Espirito que ele “morreu”: simplesmente, não é essa a finalidade da manifestação!
Geralmente sem preparo para a vida espiritual, o Espírito comunicante situa-se em estado de grande perturbação, com todas as suas ideias e sensações voltadas para a vida material.
É um autêntico doente mental, empolgado pelas impressões relacionadas com as circunstâncias de sua morte.
Observe leitor amigo, que Espíritos perturbados que se manifestam nas reuniões mediúnicas não estão habituados à oração, não cultivaram vida íntima, reflexão, esforço no campo do bem.
Podem até ter sido religiosos, mas sem religiosidade, ás voltas com o imediatismo terrestre. Não foram maus, mas não foram bons, não se prepararam adequadamente para a vida espiritual. Daí a perturbação que enfrentam.
Em contato com as energias do ambiente mediúnico, adquirem alguma lucidez.
A tarefa de quem vai conversar com eles é tirá-los do trauma da morte, que atinge a vasta maioria da população terrestre, despreparada para a grande transição, principalmente aqueles que desencarnaram de forma trágica.
Costumo, no diálogo, passar-lhes a ideia de que estão num hospital, atendidos por médicos e enfermeiros dedicados e competentes que os ajudarão a recompor-se.
Insisto para que orem o que favorecerá a interferência dos benfeitores espirituais que os assistem.
E guardo a regra básica recomendada por Emmanuel:
…Nunca discutir com a entidade comunicante e nem falar que ela já “morreu”.
Richard Simonetti
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