Um célebre matemático que tresandava incredulidade, foi procurar um dia o célebre Kircher - que dá seu nome ao museu de Roma - e viu sobre a mesa de trabalho um mapa-múndi trabalhado com todas as regras da arte, e feito com extrema exatidão: obra de proporções exatíssimas e delicada forma.
- Quem lhe deu esse belo mapa? Perguntou ele.
- Pois... Veio por si mesmo.
- Como por si mesmo.
- Por si mesmo. .. Apareceu nesta sala sem que ninguém mo mandasse, por isso acredito que se tenha feito por si mesmo.
- Tivestes boas notícias hoje, não? Estais disposto à pilhéria esta manhã. Mas deixemos de brincadeiras e dizei-me, por favor, o nome do artífice, porque desejo encomendar um igual para mim.
- Por vossa fé eu garanto que se fez por si mesmo.
- Estais vos divertindo à minha custa. Tomais-me por algum imbecil?
- Como? Vós vos ofendeis porque vos digo que um mundo de papelão se fez por si mesmo e sustentais que o mundo real assim se fez?
O matemático pensou e depois disse:
- Tendes razão. Este é um problema que ainda não tive tempo para estudar.
- Mas prestai atenção - concluiu o outro - é um problema muito importante, porque envolve a vida humana e seus destinos imortais.
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