REFLEXÕES BASEADAS NO ESPIRITISMO:
Continuar vivo
Um dos grandes desapontamentos de quem comete o suicídio, pensando que teria dado cabo da vida, é a surpresa que continua vivo. Então, de que vale tirar-nos a vida se continuamos vivos ?
Atenuantes e Agravantes
Não podemos e não devemos generalizar; isto é rotular todos os Espíritos que cometeram suicídio, colocando-os num mesmo grau de sofrimento e punição.
Há que se considerar a influência que receberam dos outros, de seus estados mentais, etc.
Será que nós, com o nosso modo impensado de agir, não os induzimos involuntariamente? Será que a sociedade, pelo seu descaso, não deixou de auxiliá-los, quando podia fazê-lo?
O Espírita tem de opor-se à idéia do suicídio. A certeza da vida futura lhe dá condições de saber que será menos ou mais feliz de acordo com a resignação com que tiver suportado os sofrimentos aqui na Terra.
Orar e vigiar
Há muitos momentos de angustia, de solidão, mas temos que passar por cima como um trator que vai moendo tudo o que lhe vem de encontro.
Utilizando-nos da prece e da vigilância, podemos aliviar muitos males do pensamento.
CONCLUSÕES:
Enfrentemos a nossa vida, esta é a nossa oportunidade de evolução.
Lembremo-nos de que o problema pode não ser tão grave quanto a nossa imaginação o pinta.
Quem sabe se esperarmos um pouco mais, exercitando a paciência e resignação, a dificuldade não toma outro rumo, a doença não recebe o remédio correto, o desgosto não tem o consolo necessário?
Depositemos a nossa confiança em Deus. Ele sabe o momento oportuno de nos tirar do embaraço.
Não se mate, você não morre…