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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

QUE DEUS SEJA LOUVADO!



#3049Recordações da Vida de Chico Xavier

 Postado Macili em 26 dezembro 2013 - 05:12
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Recordações da Vida de Chico Xavier



Mensagem em italiano, ditada por Emmanuel, em fevereiro de 1933, recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, que não havia ainda completado 23 anos de idade, caixeirinho humilde do seu “Zé Felizardo”.


Buona Salute. Mi allegro de potervi parlare, ma prima di tutto deggio ringrazziare a Dio, lasciandovi anche i miei sentimenti amichevoli tropo sinceri.Pernonnatemi si vi tengo come miel fideli amici. Mi chiamo Emmanuel, ma io non era figlio d`Italia. Sono vostro amico vecchio. (-)

Tradução deste trecho e do restante, que deixamos de transcrever,  pela Sra. Marina Leite Denardi, professora e tradutora em Araras, SP:


Boa saúde. Estou contente por poder falar com vocês, mas antes de tudo devo agradecer a Deus, deixando também os meus sentimentos amigáveis, muito sinceros. Desculpem se lhes considero como meus amigos fiéis. Chamo-me Emmanuel, mas não sou filho da Itália. Sou um velho amigo de vocês
Precisaria disto para saberem que estamos com vocês? Porque, como já não somos mais prisioneiros da Terra, não precisamos da linguagem humana. Nossa língua é o pensamento. Alguém disse a vocês que tais manifestações espíritas são úteis para conduzir à crença os seus irmãos que ainda não crêem. Mas me desiludi. Mesmo com uma prova não acreditariam. Os homens se sentem sábios com a pequena ciência ou com religiões dogmáticas.


É preciso entender os seus deveres. O trabalho de Francisco (Cândido Xavier) foi determinado; quero somente demonstrar que a Imortalidade é a verdade; não precisamos de cores ou adjetivos para ilustrá-la. Esperem com paciência. Conservem nas suas almas as flores da esperança; para muito dos seus sonhos o orgulho é tudo. Para eles chega a luz pelos caminhos das grandes dores. Atrás do pranto está a luz que clareia os seus conhecimentos. Lembrem-se de que os alunos e as crianças obedecem aos seus professores. Ontem vocês eram ruins, hoje são melhores e amanhã serão bons.
Adeus, não esqueçam jamais os seus deveres. Que Deus seja louvado. Hoje e sempre, seu amigo e irmão pequeno e pobre, Emmanuel.Os exemplos, geralmente, são melhores do que palavras.”




Reportagens reproduzidos do jornal O Globo, inseridas no livro Notáveis Reportagens com Chico Xavier,organização de Hércio Marcos Cintra Arantes,
edição do Instituto de Difusão Espírita, de Araras, SP – http://www.ide.org.br
Copiado do jornal espírita “A Luz do Evangelho”



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#292Quais eram os problemas físicos que acometiam Chico Xavier e por que ele se m...

 Postado Macili em 09 dezembro 2012 - 05:31
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Quais eram os problemas físicos que acometiam Chico Xavier e por que ele se mudou para a cidade de Uberaba?


Resposta: Chico Xavier era uma figura magra, usava óculos escuros cobrindo os olhos e uma peruca de cabelos lisos, repartidos de lado. Nos últimos anos de vida ele passou a usar um boné. Um corpo frágil e acometido durante toda a sua vida por várias doenças. 

Quando era criança, sofreu uma moléstia depele, foi operado do calcanhar, onde cresceu um tumor, sofreu dos dez aos quinze anos de coreia ou "mal de São Guido". Seus olhos tinham graves problemas: estrabismo na vista direita e deslocamento do cristalino na esquerda, sujeito a constantes sangramentos, obrigando-o desde os 21 anos a usar óculos escuros. 

Em 1969 o grande médium Zé Arigó se propôs a operar os olhos de Chico, mas ele recusou, dizendo que: "A doença é uma provação dos espíritos que devo suportar". E sobre a doença, Chico dizia ainda que eram uma benção, pois: "... a moléstia controla os meus impulsos, auxiliando, como o freio auxilia o animal na domesticação necessária. Para não olhar o que não deve olhar, não ter ambição de possuir isso e aquilo". 

Em 1951 sofre uma crise de hérnia estrangulada, sendo internado no hospital São João Batista de Pedro Leopoldo, onde foi operado. Por conselho médico, transfere-se para Uberaba, em janeiro de 1959, melhorando da hérnia e também da labirintite que o acometia. 

A mudança para Uberaba tinha outras versões. Uma delas era, segundo Chico: "... transferindo-me para Uberaba em 1959, para que houvesse tranquilidade para meus familiares, que não tinham culpa de eu haver nascido médium". Existe outra versão, segundo a qual uma senhora quis deixar uma herança de uma fazenda, que valia dois milhões de cruzeiros na época. Chico não queria aceitar de jeito nenhum, mas as pessoas do Centro pressionaram de tal forma, que um dia ele acabou dizendo: "Está bem, então eu aceito a herança, passo-a para vocês e saio daqui". E foi trabalhar no bairro Aeroporto de Uberaba.



Fonte: Chico Xavier Luz & Sabedoria - Editora Escala

#2620Prece por uma nova semana

 Postado Macili em 22 julho 2013 - 02:52
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Prece por uma nova semana



Senhor!... Inicio uma nova semana e para ela peço a sua bênção e o seu cuidado!

No correr dos dias, múltiplas situações estarão se desenrolando perante minha vida, aguardando-me a reação... Sei que posso, se movido por bons sentimentos, engrandecer, construir e realizar infinitamente para o bem, meu e de meus semelhantes... Mas sei também que, se permitir que sentimentos inferiores nortearem meus atos, posso contrair dívidas dolorosas para com a Tua Justiça, e as quais me serão cobradas indubitavelmente mais dia, menos dia!...

Se eu prestar atenção aos Teus sinais, Senhor, sinais que deixas amorosamente no caminho dos filhos, posso fazer o melhor nesta semana. Na vida de tantos irmãos que estarão em contato comigo, posso ser o exemplo que engrandece, o gesto que salva, a palavra que cura, o carinho que eleva... Posso ser o mensageiro do amor, o portador da notícia alegre, o dono da presença feliz, posso ser o sorriso, a esperança, o amanhã, posso ser Tu, estendendo a mão àqueles que Te necessitam, em teu nome!...

Posso realizar incontavelmente no campo do Bem, Senhor, basta eu querer.

Por isso, peço a tua bênção para que eu realize presentemente ao menos um pouco do muito que eu sei que posso realizar, no terreno da melhoria e da dignidade, para que a minha própria vida seja cada vez mais digna e melhor!



Assim seja!

André Luiz
 

#218Ação e reação

 Postado Dothy em 27 novembro 2012 - 10:14
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#179Reencarnação ,lembranças ,Vidas Passadas!

 Postado Cristiane Mesa em 22 novembro 2012 - 02:36
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maio
2005


Reencarnação: Memórias de outras vidas

O conceito de reencarnação está impregnado de fé e misticismo. Mas a multiplicação de relatos impressionantes de lembranças e marcas de supostas vidas passadas atrai cada vez mais o interesse da ciência


Em uma das mais prestigiosas universidades públicas dos Estados Unidos, a Universidade de Virgínia, pesquisadores da área de saúde mental dedicam-se há décadas a desafiar os céticos. Ali são estudados, entre outros casos que ultrapassam os contornos da ciência convencional, relatos sobre reencarnação, muitos deles submetidos à checagem. Resultados conclusivos não há, mas eles são, no mínimo, intrigantes. À frente da Divisão de Estudos da Personalidade está o mais famoso pesquisador sobre o assunto, o já octogenário Ian Stevenson. Seus livros e textos em publicações científicas descrevem casos de crianças que se recordariam de vidas passadas e de pessoas com marcas de nascença que teriam sido originadas por cicatrizes de existências anteriores.
Stevenson e sua equipe avaliam casos de reencarnação da forma que consideram a mais acurada possível. Fazem entrevistas, confrontam a versão narrada com documentações, comparam descrições com fatos que só familiares da pessoa morta poderiam saber. Por tudo isso, ele se tornou um dos maiores responsáveis por ajudar a deslocar – ainda que apenas um pouco – o conceito de reencarnação do campo da fé e do misticismo para o campo da ciência.
Mas o que leva esse renomado médico, com mais de 60 anos de carreira, e tantos outros pesquisadores a encararem a reencarnação como uma hipótese válida?
Bem, são histórias como, por exemplo, a de Swarnlata Mishra, uma menina nascida em 1948 de uma rica família da Índia e que se tornou protagonista de um dos casos clássicos – digamos assim – da literatura médica sobre vidas passadas. A história é descrita em um dos livros de Stevenson, Twenty Cases Suggestive of Reincarnation (“Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação”, sem versão brasileira), e se assemelha a outros registrados pelo mundo sobre lembranças reveladoras ocorridas, principalmente, na infância. Mas, ao contrário da maioria, não está relacionado a mortes violentas, confrontos ou traumas.
A história de Swarnlata é simples. Aos 3 anos de idade, viajava com seu pai quando, de repente, apontou uma estrada que levava à cidade de Katni e pediu ao motorista que seguisse por ela até onde estava o que chamou de “minha casa”. Lá, disse, poderiam tomar uma xícara de chá. Katni está localizada a mais de 160 quilômetros da cidade da menina, Pradesh. Logo em seguida, Swarnlata começou a descrever uma série de detalhes sobre sua suposta vida em Katni. Disse que lá seu nome fora Biya Pathak e que tivera dois filhos. Deu detalhes da casa e a localizou no distrito de Zhurkutia. O pai da menina passou a anotar as “memórias” da filha.

Recordações de mãe
Sete anos depois, em 1959, ao ouvir esses relatos, um pesquisador de fenômenos paranormais, o indiano Sri H. N. Banerjee, visitou Katni. Pegou as anotações do pai de Swarnlata e as usou como guia para entrevistar a família Pathak. Tudo o que a menina havia falado sobre Biya (morta em 1939) batia. Até então, nenhuma das duas famílias havia ouvido falar uma da outra.
Naquele mesmo ano, o viúvo de Biya, um de seus filhos e seu irmão mais velho viajaram para a cidade de Chhatarpur, onde Swarnlata morava. Chegaram sem avisar. E, sem revelar suas identidades ou intenções aos moradores da cidade, pediram que nove deles os acompanhassem à casa dos Mishra. Stevenson relata que, imediatamente, a menina reconheceu e pronunciou os nomes dos três visitantes. Ao “irmão”, chamou pelo apelido.
Semanas depois, seu pai a levou para Katni para a casa onde ela dizia ter vivido e morrido. Swarnlata, conta Stevenson, tratou pelo nome cada um dos presentes, parentes e amigos da família. Lembrou-se de episódios domésticos e tratou os filhos de Biya (então na faixa dos 30 anos) com a intimidade de mãe. Swarnlata tinha apenas 11 anos.
As duas famílias se aproximaram e passaram a trocar visitas – aceitando o caso como reencarnação. O próprio Stevenson testemunhou um desses encontros, em 1961. Ao contrário de muitos casos de memórias relatadas como de vidas passadas, as da menina continuaram acompanhando-a na fase adulta – quando Swarnlata já estava casada e formada em Botânica.
Assim como esse, há milhares de outros episódios intrigantes, alguns mais e outros menos verificáveis. Somente na Universidade da Virgínia há registros de mais de 2500 casos desse gênero. Acontece que, para a ciência, a ocorrência de casos isolados, ainda que numerosos, não prova nada. Os céticos atribuem essas histórias a fraudes, coincidências ou auto-induções às vezes bem intencionadas.
Mas, embora a ciência duvide da reencarnação, a humanidade convive com a crença nela faz tempo. De acordo com algumas versões, o conceito de reencarnação chegou ao Ocidente pelas mãos do matemático grego Pitágoras. Durante uma viagem que fizera ao Egito, ele teria ouvido diversas histórias e assistido a cerimônias em que espíritos afirmavam que vinham mais de uma vez à Terra, em corpos humanos ou de animais. O mesmo conceito – com variações aqui e ali – marcou religiões orientais, como o bramanismo e o hinduísmo (e, mais tarde, o budismo), e também religiões africanas e de povos indígenas, segundo Fernando Altmeier, professor de Teologia da PUC de São Paulo. Na verdade, “a reencarnação nasce quase ao mesmo tempo que a idéia religiosa tanto no Ocidente quanto no Oriente, com os egípcios, os gregos, os africanos e os indígenas”, diz Altmeier. A idéia, porém, não deixou traços – pelo menos não com a mesma força – nas três religiões surgidas de Abraão: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.
No século 19, o francês Hippolyte Leon Denizard Rivail – ou Allan Kardec – e outros estudiosos dedicaram-se a um tema então em voga na Europa: os fenômenos das mesas giratórias, em que os sensitivos alegavam que espíritos se manifestavam com o mundo dos vivos. Kardec escreveu uma série de livros sobre as experiências mediúnicas que observou e, tendo como base a idéia da reencarnação, fundou a doutrina espírita. Para os espíritas, reencarnação é um ponto pacífico. Mas muitos deles preferem dar crédito a relatos embasados no cientificismo. “Dirijo a área de assistência espiritual na Federação Espírita do Estado de São Paulo, por onde passam 200 mil pessoas por mês, mas, no que diz respeito à fenomenologia, sou mais pé no chão, sou muito rigoroso”, afirma o advogado Wlademir Lisso, de 58 anos.

Terapias e evidências
Nas aulas que dá na federação sobre espiritismo e ciência, Lisso – que é autor de três livros – se baseia, sobretudo, nas pesquisas feitas por universidades estrangeiras, que considera mais confiáveis. Lisso diz que já perdeu as contas das vezes que ouviu pessoas lhe dizendo que tinham lembranças de outras vidas, algumas, talvez, por meio das chamadas terapias de vidas passadas. “Terapias, por si só, não provam nada”, diz Lisso, referindo-se a uma prática que supostamente leva a pessoa a escarafunchar memórias tão remotas quanto as de duas, três encarnações anteriores. Os espíritas não recomendam a experiência. “Até os anos 50, flashes ou outras manifestações eram considerados distúrbios mentais”, diz Lisso. Com o tempo, ganhou eco a explicação de que muitos desses sintomas poderiam ser evidências de existências passadas.
No Brasil, um dos poucos que seguiram a linha da investigação mais científica foi Hernani Guimarães Andrade, que morreu há quase dois anos. Autor de diversos livros, entre eles Reencarnações no Brasil (O Clarim, sem data), Andrade conta o caso de uma menina paulistana, identificada apenas como Simone. Nos anos 60, quando tinha então pouco mais de 1 ano, ela começou a pronunciar palavras em italiano, sem que ninguém a tivesse ensinado. Passou também a relatar lembranças que remontavam à Segunda Guerra Mundial. Seu relato era tão vívido que familiares se renderam à idéia de que fragmentos de uma encarnação passada ainda pairavam em sua mente. A avó da menina registrou, em um diário, mais de 30 palavras em italiano pronunciadas pela neta e histórias de explosões, médicos, ferimentos e morte. As recordações pararam de jorrar quando a menina tinha por volta de 3 anos.
Mas as supostas memórias de crianças como Simone e Swarnlata não são os únicos sinais que chamam a atenção dos estudiosos. Em várias universidades ao redor do mundo, os pesquisadores passaram a examinar também marcas de nascença – associadas a lembranças – como possíveis evidências de reencarnação. O mesmo Stevenson reuniu um punhado desses casos num estudo divulgado em 1992. Segundo o levantamento feito com 210 crianças que alegavam ter lembranças de outras vidas, cerca de 35% apresentavam marcas de nascimento na pele. Em 49 casos, foi possível obter um documento médico, geralmente um laudo de necropsia, das pessoas que as crianças haviam supostamente sido em outra encarnação. A correspondência entre o ferimento que causara a morte e a marca de nascença foi considerada, no mínimo, satisfatória em 43 casos (88%), segundo Stevenson.
Um exemplo citado por ele é o de uma criança da antiga Birmânia que dizia se lembrar da vida de uma tia que morrera durante uma cirurgia para corrigir um problema cardíaco congênito. Essa menina tinha uma longa linha vertical hipopigmentada no alto do abdome. A marca correspondia à incisão cirúrgica da tia. Stevenson recorre a uma frase do escritor francês Stendhal para se referir a casos de memórias e de marcas que, às vezes, podem passar despercebidos: “Originalidade e verdade são encontradas somente nos detalhes”.


Tinta fresca

Para pesquisador, há fortes indícios de que muitas crianças conseguem se lembrar de suas vidas anteriores

O professor Jim B. Tucker, da Divisão de Estudos da Personalidade do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, estuda e atende casos de depressão e outros distúrbios em crianças e adolescentes. Tem especial interesse por casos de crianças que alegam ter lembranças de vidas passadas. Nestaentrevista, concedida por e-mail à SUPER, Tucker fala das características mais freqüentes desses relatos e de fatos que mais o impressionaram.

Quantos casos de crianças que alegam lembrar de vidas passadas o senhor já observou?
Temos mais de 2 500 casos registrados em nossos arquivos. Eu, pessoalmente, vi vários.

Quais são as principais características desses casos?
Os casos geralmente envolvem crianças pequenas que dizem se lembrar de uma vida passada. Elas podem descrever a vida de um membro falecido da família ou um amigo da família ou podem descrever a vida de um estranho num outro local. Outros fatos incluem marcas de nascença que combinam com os ferimentos no corpo da pessoa falecida e comportamentos que parecem ligados à vida anterior.

Há uma explicação para o fato de as lembranças ocorrerem principalmente durante a infância?
As crianças começam a fazer seus relatos numa idade precoce, logo que começam a falar. Isso faz sentido, porque parecem ser memórias que elas carregam consigo desde a vida anterior.

Quais tipos de evidências mais impressionaram o senhor?
Ainda acho que a mais forte evidência envolve declarações documentadas que alguma criança tenha feito e que se provaram verdadeiras em relação a uma pessoa que viveu a uma distância significativa. O dr. Jünger Keil (pesquisador da Universidade de Tasmânia, na Austrália) investigou um caso na Turquia no qual um garoto deu muitos detalhes sobre um homem que tinha vivido a 850 quilômetros e morrido 50 anos antes de o menino ter nascido.

Como médico, o senhor considera possível explicar esses relatos de uma perspectiva científica?Nenhum desses casos é “prova” da reencarnação, e um cético pode sempre encontrar um ponto fraco em um caso ou, como objetivo de desacreditá-lo, em qualquer estudo médico. Entretanto, como um todo, os casos mais significativos constituem um forte argumento de que algumas crianças parecem, sim, possuir memórias de vidas anteriores.
 

#1765Apoio Espiritual

 Postado Macili em 03 maio 2013 - 05:08
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Apoio Espiritual




Compartilhamos, em nome da beneficência, de recursos vários, como sejam - a moeda e o agasalho, o teto e a mesa.

Uma dádiva, porém, existe de que todos necessitamos no câmbio da fraternidade: a dádiva do encorajamento.

Admitamos, de modo geral, que os únicos irmãos baldos de força são aqueles que tropeçam nas veredas da extrema penúria física; no entanto, em matéria de abatimento moral, surpreendemos, em cada lance da estrada, legiões de companheiros em cujos corações a esperança bruxuleia qual chama prestes a extinguir-se, ao sopro da adversidade.

Um possui créditos valiosos nos círculos da finança, mas carrega o peso de escabrosas desilusões; exorna-se aquele com títulos de cultura e competência, todavia traz o espírito curvado sob constrangimentos e desgostos de toda espécie, como se arrastasse fardos ocultos; outro dispõe de autoridade e influência, na orientação de vasta comunidade, e tem o peito semi-sufocado de aflição à face das dores desconhecidas que lhe gravam as horas; outro, ainda, exibe-se por modelo de higidez nas vitrinas da saúde corpórea e transporta consigo um poço de lágrimas represadas, em vista das provações que lhe oneram a vida.

Detém-te em semelhantes realidades e não recuses o donativo da coragem para toda criatura irmã do caminho.

Se alguém errou, fala-lhe das lições novas que o tempo nos traz a todos; se caiu, estende-lhe os braços com a fé renovadora que nos repõe nas trilhas de elevação; se entrou em desespero, dá-lhe a bênção da paz; se tombou em tristeza, oferece-lhe a mensagem do bom ânimo...

Ninguém há que prescinda de apoio espiritual.

Agora, muitos de nós precisamos da coragem de aprender, de servir, de compreender, de esperar...

E, provavelmente, mais tarde, em trechos mais difíceis da viagem humana, todos necessitaremos da coragem de sofrer e abençoar, suportar e viver.







(Do livro "Alma e Coração", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito de Emmanuel)

#162Faça do seu rosto o espelho da sua alma...

 Postado Macili em 20 novembro 2012 - 05:53
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#137TENHA PACIÊNCIA, MEU FILHO!

 Postado Dothy em 19 novembro 2012 - 12:02
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Quando Dona Maria João de Deus desencarnou, em 29 de setembro de 
1915, Chico Xavier, um de seus nove filhos, foi entregue aos cuidados de Dona 
Rita de Cássia, velha amiga e madrinha da criança. 
Dona Rita, porém, era obsidiada e, por qualquer bagatela, se 
destemperava, irritadiça. 
Assim é que o Chico passou a suportar, por dia, várias surras de varas de 
marmeleiro, recebendo, ainda, a penetração de pontas de garfos no ventre, 
porque a neurastênica e perversa senhora inventara esse estranho processo 
de torturar. 
O garoto chorava muito, permanecendo horas e horas, com os garfos 
dependurados na carne sanguinolenta e corria para o quintal, a fim de 
desabafar e, porque a madrinha repetia, nervosa: 
— Este menino tem o diabo no corpo. 
Um dia, lembrou-se a criança de que a Mãezinha orava sempre, todos os 
dias, ensinando-o a elevar o pensamento a Jesus e sentiu falta da prece que 
não encontrava em seu novo lar. 
Ajoelhou-se sob velhas bananeiras e pronunciou as palavras do Pai Nosso 
que aprendera dos lábios maternais. 
Quando terminou, oh! maravilha! 
Sua progenitora, Dona Maria João de Deus, estava perfeitamente viva ao 
seu lado. 
Chico, que ainda não lidara com as negações e dúvidas dos homens, nem 
por um instante pensou que a Mãezinha tivesse partido para as sombras da 
morte. 
Abraçou-a, feliz, e gritou: 
— Mamãe, não me deixe aqui... Carregue-me com a senhora... 
— Não posso, — disse a entidade, triste. 
— Estou apanhando muito, mamãe! 
Dona Maria acariciou-o e explicou: 
— Tenha paciência, meu filho. Você precisa crescer mais forte para o 
trabalho. E quem não sofre não aprende a lutar. 
— Mas, — tornou a criança — minha madrinha diz que  eu estou com o 
diabo no corpo. 
— Que tem isso? Não se incomode. Tudo passa e se você não mais 
reclamar, se você tiver paciência, Jesus ajudará para que estejamos sempre 
juntos. 
Em seguida, desapareceu. 
O pequeno, aflito, chamou-a em vão. 
Desde esse dia, no entanto, passou a receber o contato de varas e garfos 
sem revolta e sem lágrimas. 
— Chico é tão cínico — dizia Dona Rita, exasperada, — que não chora, 
nem mesmo a pescoção. 
Porque a criança explicava ter a alegria de ver sua mãe, sempre que 
recebia as surras, sem chorar, o pessoal doméstico passou a dizer que ele era 
um “menino aluado”. 
E, diariamente, à tarde, com os vergões na pele e com o sangue a correrlhe em pequeninos filetes do ventre o pequeno seguia, de olhos enxutos e 24
brilhantes, para o quintal, a fim de reencontrar a  mãezinha querida, sob as 
velhas árvores, vendo-a e ouvindo-a, depois da oração. 
Assim começou a luta espiritual do médium extraordinário que conhecemos 

#1348Sócrates no plano espiritual

 Postado Macili em 03 abril 2013 - 03:47
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SÓCRATES no Plano Espiritual



SÓCRATES

Mensagem recebida em 7 de janeiro de 1937 



Foi no Instituto Celeste de Pitágoras (1) que vim encontrar, nestes últimos tempos, a figura veneranda de Sócrates, o ilustre filho de Sofronisco e Fenareta.

A reunião, nesse castelo luminoso dos planos erráticos, era, nesse dia, dedicada a todos os estudiosos vindos da Terra longínqua. A paisagem exterior, formada na base de substâncias imponderáveis para as ciências terrestres da atualidade recordava a antiga Hélade, cheia de aromas, sonoridades e melodias. Um solo de neblinas evanescentes evocava as terras suaves e encantadoras, onde as tribos jônias e eólias localizaram a sua habitação, organizando a pátria de Orfeu, cheia de deuses e de harmonias. Árvores bizarras e floridas enfeitavam o ambiente de surpresas cariciosas, lembrando os antigos bosques da Tessália, onde Pan se fazia ouvir com as cantilenas de sua flauta, protegendo os rebanhos junto das frondes vetustas, que eram as liras dos ventos brandos, cantando as melodias da Natureza.

O palácio consagrado a Pitágoras tinha aspecto de severa beleza, com suas colunas gregas à maneira das maravilhosas edificações da gloriosa Atenas do passado.

Lá dentro, agasalhava-se toda uma multidão de Espíritos ávidos da palavra esclarecida do grande mestre, que os cidadãos atenienses haviam condenado à morte, 399 anos antes de Jesus-Cristo.

Ali se reuniam vultos venerados pela filosofia e pela ciência de todas as épocas humanas, Terpandro, Tucídides, Lísis, Ésquines, Filolau, Timeu, Símias, Anaxágoras e muitas outras figuras respeitáveis da sabedoria dos homens.

Admirei-me, porém, de não encontrar ali nem os discípulos do sublime filósofo ateniense, nem os juízes que o condenaram à morte. A ausência de Platão, a esse conclave do Infinito, impressionava-me o pensamento, quando, na tribuna de claridades divinas, se materializou aos nossos olhos o vulto venerando da filosofia de todos os séculos. Da sua figura irradiavase uma onda de luz levemente azulada, enchendo o recinto de vibração desconhecida, de paz suave e branda. Grandes madeixas de cabelos alvos de neve molduravam-lhe o semblante jovial e tranqüilo, onde os olhos brilhavam infinitamente cheios de serenidade, alegria e doçura.
As palavras de Sócrates contornaram as teses mais sublimes, porém, inacessíveis ao entendimento das criaturas atuais, tal a transcendência dos seus profundos raciocínios. À maneira das suas lições nas praças públicas de Atenas, falou-nos da mais avançada sabedoria espiritual, através de inquirições que nos conduziam ao âmago dos assuntos; discorreu sobre a liberdade dos seres nos planos divinos que constituem a sua atual morada e sobre os grandes conhecimentos que esperam a Humanidade terrestre no seu futuro espiritual.

É verdade que não posso transmitir aos meus companheiros terrenos a expressão exata dos seus ensinamentos, estribados na mais elevada das justiças, levando-se em conta a grandeza dos seus conceitos, incompreensíveis para as ideologias das pátrias no mundo atual, mas, ansioso de oferecer uma palavra do grande mestre do passado aos meus irmãos, não mais pelas vísceras do corpo e sim pelos laços afetivos da alma, atrevi-me a abordá-lo:

- Mestre - disse eu - venho recentemente da Terra distante, para onde encontro possibilidade de mandar o vosso pensamento. Desejaríeis enviar para o mundo as vossas mensagens benevolentes e sábias?

- Seria inútil - respondeu-me bondosamente -, os homens da Terra ainda não se reconheceram a si mesmos. Ainda são cidadãos da pátria, sem serem irmãos entre si.

Marcham uns contra os outros, ao som de músicas guerreiras e sob a proteção de estandartes que os desunem, aniquilando-lhes os mais nobres sentimentos de humanidade.

- Mas. . . - retorqui - lá no mundo há uma elite de filósofos que se sentiriam orgulhosos de vos ouvir! ...

- Mesmo entre eles as nossas verdades não seriam reconhecidas. Quase todos estão com o pensamento cristalizado no ataúde das escolas. Para todos os espíritos, o progresso reside na experiência. A História não vos fala do suicídio orgulhoso de Empédocles de Agrigento, nas lavas do Etna, para proporcionar aos seus contemporâneos a falsa impressão de sua ascensão para os céus? Quase todos os estudiosos da Terra são assim; o mal de todos é o enfatuado convencimento de sabedoria. Nossas lições valem somente como roteiro de coragem para cada um, nos grandes momentos da experiência individual, quase sempre difícil e dolorosa.
Não crucificaram, por lá, o Filho de Deus, que lhes oferecia a própria vida para que conhecessem e praticassem a Verdade? O pórtico da pitonisa de Delfos está cheio de atualidade para o mundo. Nosso projeto de difundir a felicidade na Terra só terá realização quando os Espíritos aí encarnados deixarem de ser cidadãos para serem homens conscientes de si mesmos. Os Estados e as Leis são invenções puramente humanas, justificáveis, em virtude da heterogeneidade com respeito à posição evolutiva das criaturas; mas, enquanto existirem, sobrará a certeza de que o homem não se descobriu a si mesmo, para viver a existência espontânea e feliz, em comunhão com as disposições divinas da natureza espiritual. A Humanidade está muito longe de compreender essa fraternidade no campo sociológico.

Impressionado com essas respostas, continuei a interrogá-lo:

- Apesar dos milênios decorridos, tendes a exprimir alguma reflexão aos homens, quanto à reparação do erro que cometeram, condenando-vos à morte?

- De modo algum. Méletos e outros acusadores estavam no papel que lhes competia, e a ação que provocaram contra mim nos tribunais atenienses só podia valorizar os princípios da filosofia do bem e da liberdade que as vozes do Alto me inspiravam, para que eu fosse um dos colaboradores na obra de quantos precederam, no Planeta, o pensamento e o exemplo vivo de Jesus-Cristo. Se me condenaram à morte, os meus juízes estavam igualmente condenados pela Natureza; e, até hoje, enquanto a criatura humana não se descobrir a si mesma, os seus destinos e obras serão patrimônios da dor e da morte.

- Poderíeis dizer algo sobre a obra dos vossos discípulos?

- Perfeitamente - respondeu-me o sábio ilustre -, é de lamentar as observações malavisadas de Xenofonte, lamentando eu, igualmente, que Platão, não obstante a sua coragem e o seu heroísmo, não haja representado fielmente a minha palavra junto dos nossos contemporâneos e dos nossos pósteros. A História admirou na sua Apologia os discursos sábios e bem feitos, mas a minha palavra não entoaria ladainhas laudatórias aos políticos da época e nem se desviaria- para as afirmações dogmáticas no terreno metafísico. Vivi com a minha verdade para morrer com ela. Louvo, todavia, a Antístenes, que falou com mais imparcialidade a meu respeito, de minha personalidade que sempre se reconheceu insuficiente. Julgáveis então que me abalançasse, nos últimos instantes da vida, a recomendações no sentido de que se pagasse um galo a Esculápio? Semelhante expressão, a mim atribuída, constitui a mais incompreensível das ironias. - Mestre, e o mundo? - indaguei.

- O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. Não tenhais pressa. Mergulhando-me no labirinto da História, parece-me que as lutas de Atenas e Esparta, as glórias do Pártenon, os esplendores do século de Péricles, são acontecimentos de há poucos dias; entretanto, soldados espartanos e atenienses, censores, juízes, tribunais, monumentos políticos da cidade que foi minha pátria, estão hoje reduzidos a um punhado de cinzas!. . . A nossa única realidade é a vida do Espírito.

- Não vos tentaria alguma missão de amor na face do orbe terrestre, dentro dos grandes objetivos da regeneração humana?

- Nossa tarefa, para que os homens se persuadam com respeito à verdade, deve ser toda indireta. O homem terá de realizar-se interiormente pelo trabalho perseverante, sem o que todo o esforço dos mestres não Passará do terreno do puro verbalismo.

E, como se estivesse concentrado em si mesmo, o,grande filósofo sentenciou:

- As criaturas humanas ainda não estão preparadas para o amor e para a liberdade...

Durante muitos anos, ainda, todos os discípulos da Verdade terão de morrer muitas vezes!

E enquanto o ilustre sábio ateniense se retirava do recinto, junto de Anaxágoras, dei por terminada a preciosa e rara entrevista.



(1) Nome convencional para figurar os centros de grandes reuniões espirituais no plano Invisível. - O Autor Espiritual.


Fonte: Extraído do livro Crônicas do além túmulo – Francisco C. Xavier / H

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