Tradutor

sábado, 11 de abril de 2015

AMAR É ESTADO DE ALMA !



 

Uma definição necessária

jesus
Jesus veio à Terra em um período de grande impiedade e desesperança.
O domínio dos poderosos era cruel e implacável.
Segundo a narrativa evangélica, a palavra e a pessoa de Jesus representaram um lenitivo geral.
De repente havia esperança de cura e conforto.
Deus era anunciado como Pai amoroso e sábio, não como um Senhor terrível e vingativo.
Era possível confiar no futuro.
Mesmo o presente já se apresentava promissor, com a perspectiva de notáveis curas e transformações.
A canção da paz e da ventura soava arrebatadora naqueles lábios puros.
O povo ficou ébrio de esperança.
Todos se viam logo adiante saciados, socorridos, alimentados e felizes.
Entretanto, não se davam conta da contribuição pessoal que deveriam dar em favor da nova ordem social.
Mas Jesus em tempo sinalizou que a bem-aventurança tinha um preço.
Perante a incompreensão geral, disse não ter vindo trazer à Terra a paz, mas a espada.
Que poria em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe.
Que os inimigos do homem seriam os seus familiares.
Que quem não tomasse a sua cruz e O seguisse, dEle não seria digno.
Não se há de imaginar o Senhor da brandura e da bondade convertido em um guerreiro infeliz, um vassalo da loucura.
Essas singulares palavras sinalizaram a necessidade de separar-se a verdade da impostura.
Elas anunciaram que, em incontáveis famílias, alguns dos membros o amariam, enquanto outros o detestariam.
Jesus lançou ao futuro a advertência de ser necessário preferir Deus a Mamom.
Alertou que o dever e a transparência constituem requisitos indispensáveis para quem deseja a Sua paz.
Deixou claro que a condição de cristão é incompatível com a vivência corrupta e acomodada.
O Messias Divino ateou o fogo purificador da verdade, para desespero de muitos.
A linguagem era forte e anunciava um testemunho difícil.
A mensagem cristã implica a necessidade de uma definição de rumos.
Pelo bem ou contra ele, não sendo possível uma postura de hipocrisia e conivência.
A figura de Jesus permanece sedutora e a Sua mensagem segue atual.
Incontáveis se afirmam cristãos e anelam pela paz do Senhor.
Entretanto, hesitam no testemunho necessário.
Malgrado suas crenças, vivem de forma impiedosa, promíscua e desleal.
O Cristianismo representa a Boa Nova, o advento da paz e da ventura como consequência da vida reta e generosa.
Não se trata de um milagre ou de um favor.
Primeiro a criatura se define pelo bem e se esforça para vivê-lo.
A paz e a plenitude surgem como resultado natural.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 17, do livro 
A mensagem do amor imortal, pelo Espírito Amélia Rodrigues, 
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 3.4.2015.
1 Comentário
Publicado por  em 04/04/2015 in Espiritualidade

Amar é…

amar éO que é o amor?
É sentimento. É estado d´alma?
E como buscá-lo, como vivê-lo. desde que todos os grandes Espíritos que vieram à Terra disseram ser ele o caminho seguro?
Os conceitos atribuídos ao amor são inúmeros. As discussões filosóficas tornam-se sem fim.
Porém, o que realmente precisamos conhecer é sua prática, sua vivência em nossos dias.
A compreensão maior virá como consequência, como se precisássemos estar em seu íntimo para finalmente descobri-lo.
O amor é o sacrifício pelo próximo que, aos olhos do mundo, é pesado, é difícil, mas para quem ama é leve, gratificante.
Amar é interessar-se pela vida do outro, é perguntar: Como foi seu dia? É questionar: Você está bem? E estar realmente atento para ouvir a resposta.
Amar é modificar nossa rotina para ouvir um amigo, fazer-lhe uma visita, levar notícias boas.
Amar é reunir a família, sem a necessidade de uma comemoração especial, apenas para celebrar a presença de todos, para fortalecer os laços.
Amar é adiar um sonho para atender as necessidades de um filho, de um pai, de uma mãe.
Amar é respeitar as opiniões dos outros, mesmo que elas sejam diferentes das nossas.
É abraçar os familiares, não apenas quando celebrem aniversários, ou conquistas, mas sempre que o coração lembrar do quanto se querem bem.
Amar é chorar junto. É sorrir junto. É sempre guardar a esperança de que tudo será melhor.
Amar é saber dizer sim. É saber dizer não. É saber ouvir um sim, saber ouvir um não.
Aqueles que amamos jamais serão um peso em nossas vidas. Pelo contrário, serão eles que nos farão mais leves. Serão eles os agentes que farão com que nossa consciência esteja satisfeita, que nosso íntimo receba energias revigorantes do Alto, fazendo-nos mais felizes.
O verdadeiro amor não está distante. Não está apenas nos romances literários, nos poemas inspirados, nas imagens dos sonhos. Ele está conosco nos pequenos gestos de carinho, nas gentilezas inesperadas, nas renúncias.
O verdadeiro amor não está distante. Ele aguarda apenas que as mãos fortes da vontade o alcancem, e concedam-lhe a chance de respirar os ares do mundo.
*   *   *
Os Espíritos Superiores nos ensinam que amar, no sentido profundo do termo, é o homem ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros o que queira que estes lhe façam.
É procurar em torno de si o sentido íntimo de todas as dores que acabrunham seus irmãos, para suavizá-las.
É considerar como sua a grande família humana, porque essa família todos a encontraremos, dentro de certo período, em mundos mais adiantados, e os Espíritos que a compõem são, como nós, filhos de Deus, destinados a elevar-se ao infinito.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. XI, item 10 de 
O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 30.09.2009.
1 Comentário
Publicado por  em 19/03/2015 in Reflexão

Somos todos instrumentos

passaros
Francisco de Assis foi um homem que revolucionou os dias do seu tempo.
Tomando consciência da sua missão, despojou-se de todas as regalias.
Em plena praça, frente à família e ao Bispo de Assis despiu-se da própria roupa e partiu para viver e pregar a mensagem da simplicidade e do amor, essência do Cristianismo.
Tinha claro que a vida e nossas ações são feitas de opções. E ele optou de maneira lúcida em amar a todos, até a exaustão, se necessário fosse.
Consciente de que nossas atitudes se refletem ao redor de nós, tinha plena percepção de que somos instrumentos daquilo que desejamos propagar.
E, por isso, se tornou instrumento da paz do Cristo. Ele desejava propagar a paz, incentivar a paz, pacificar aonde fosse.
Assim, suas ações, seu verbo, seu viver eram pacificadores, fomentavam e incentivavam a paz.
De forma consciente ou não, intencional ou acidentalmente, somos sempre instrumentos de algum propósito.
Ao observarmos o exemplo de Francisco de Assis, nos cabe refletir: Em nosso caminhar, a que propósito temos servido?
Muitos fomentamos a miséria. Quando atuando como políticos, desviamos verbas públicas. Enquanto gestores, somos relapsosutilizamos mal os recursos que deveriam beneficiar a todos.
Tantos de nós alimentamos a intriga, tornando-nos fofoqueiros, maledicentes, semeando a dúvida e a incerteza nos relacionamentos.
Alguns decidimos incentivar a violência. Agressivos, revidamos ao que esteja em desacordo com a nossa vontade; não toleramos nenhum deslize alheio, sempre prontos para o confronto.
Porém, há muitos que optamos por sermos instrumentos da gentileza.
Fazemos questão de tratar o próximo com respeito, agimos com amabilidade, enfrentamos as dificuldades com doçura e tranquilidade.
Decididos a nos tornarmos instrumentos da justiça e do bem proceder, honramos os nossos compromissos financeiros. Exercemos nossa cidadania, respeitando os direitos do próximo, enquanto atentos aos próprios deveres.
Lutamos para desfazer injustiças, tanto nas pequenas contendas como em grandes questões sociais.
Sim, inúmeros de nós já aderimos à proposta do pobre de Assis, buscando seguir-lhe o exemplo de instrumento da paz.
Buscamos em nosso agir, em nosso falar, na relação com o próximo, fomentar o consenso, amenizar divergências.
*   *   *
Onde nos situemos, seremos sempre instrumento do que carregamos no íntimo, oferecendo ao mundo aquilo que trazemos no coração.
Dessa forma, cabe a cada um de nós identificar quais os propósitos e valores que nos movem no mundo.
Todos desejamos um mundo de paz, justiça e fraternidade.
Pois esse mundo começa em nós, com o exercício dos valores bons e nobres que desejamos ver disseminados.
Sejamos instrumentos da paz, do bem, do amor que tanto desejamos para nossa sociedade, para nosso mundo.
Redação do Momento Espírita.
Em 28.2.2015.
2 Comentários
Publicado por  em 06/03/2015 in Reflexão

Os tempos são outros

Há momentos na vida em que é inevitável sentirmos uma certa melancolia. Instantes em que diante de determinadas situações na caminhada, constatamos que os tempos são outros e aquilo que norteava nossas atitudes e pensamentos, já não faz mais sentido.
Aprendi com meus pais a demonstrar sempre o afeto, o respeito e a consideração por todos que passam por minha vida. Ensinaram-me, sempre através do exemplo, que quem ama cuida; quem ama se preocupa, se importa; se interessa.
Mas hoje os tempos são outros e embora estejamos todos conectados e expondo nossas vidas em tempo real no mundo virtual, paradoxalmente nos incomodamos muito quando alguém se preocupa conosco e temos medo, verdadeiro pânico do envolvimento, nos sentimos invadidos.
Pequenos gestos de carinho, como um cartão de Natal, um presente fora de datas especiais, um telefonema somente para saber se o amigo está bem, uma visita sem agendamento, etc., caíram em definitivo desuso, são sinônimos de segundas intenções.
Tudo isto, em alguns momentos, me causa tristeza, mas aprendi com a vida que os momentos melancólicos não devem ser alimentados. Que o passado… já passou… que temos que nos adaptar aos novos tempos e que afeto e carinho verdadeiros a gente oferece gratuitamente e não é responsabilidade nossa se o outro não sabe receber.
Aprendi com a vida que o sol sempre vai voltar amanhã para renovar os ares e as almas; e alimentar os bons sentimentos que temos no coração, que só sobreviverão se forem compartilhados, mesmo que ainda sejamos todos inseguros, com medo de amar e de receber amor.
Silvia Gomes
1 Comentário
Publicado por  em 01/03/2015 in Reflexão

Boas maneiras

boas maneiras
A cansada ex-professora se encaminhou ao caixa do supermercado. Sua perna esquerda doía e ela esperava ter tomado todos os comprimidos do dia. Um para pressão alta, outro para a tonteira e outros tantos para as suas demais enfermidades.
Pensando em sua vida, agradeceu a Deus por ter se aposentado há alguns anos, porque sentia que não tinha mais energia para ensinar.
Antes de chegar na fila do caixa, viu um rapaz com quatro crianças e a esposa grávida. Ela não pôde deixar de notar a tatuagem em seu pescoço.
Logo deduziu que ele estivera preso. Aquele tipo de tatuagem parecia muito próprio de presidiários.
Continuou a observá-lo. Ele vestia camiseta branca e calças largas. Trazia o cabelo raspado.
Pensou que ele era membro de uma gangue. E por isso, tentou deixar que o homem passasse na sua frente, na fila.
Você pode ir primeiro. – Ofereceu.
Não, a senhora primeiro. – Insistiu ele.
Ela ainda disse que ele estava com crianças e a mulher grávida. Era justo que fosse atendido antes.
Com um gesto largo e um sorriso, ele indicou o caminho para a ex-professora e disse:
Por favor, adiante-se. Devemos respeitar os mais velhos.
Ela aceitou e caminhou, mancando, na frente dele. A professora que ainda existia nela não pôde desperdiçar o momento. Virando-se para ele, perguntou:
Quem lhe ensinou boas maneiras?
O homem respondeu rápido: A senhora, professora, na terceira série.
**********************************
Todo professor é um semeador. Exatamente como na parábola narrada pelo Mestre Jesus, algumas sementes poderão cair à beira do caminho, serem pisadas e comidas pelas aves do céu.
Poderão cair sobre pedras e, por não terem raízes, após um tempo, fenecer.
Ou então cair entre espinhos e por eles serem sufocadas. Mas as que caem em terra boa, crescem e dão frutos.
Como toda semente é única, uma dará frutos à proporção de trinta por um, outra cinquenta por um e outra ainda setenta e cem por um.
O importante é se saber que toda semente lançada ao solo, cedo ou tarde, frutifica. Por isso mesmo, todos somos convidados a semear a boa semente, sem a preocupação da colheita.
Às vezes, enquanto semeamos pode nos parecer que tudo é vão, mas os conceitos de honestidade, respeito, dignidade, que lançarmos ao solo da infância, algum dia se manifestarão.
Assim, não nos cansemos de ensinar e exemplificar. O tempo transcorrerá, muitas situações haverão de se modificar. Contudo, a boa semente permanece no coração e rende frutos.
************************************
A aparente inocência da infância oculta bagagens alicerçadas ao largo de séculos de existências.
Dessa forma, educá-la significa trabalhar para podar ou inibir a ação dos elementos perniciosos trazidos em sua intimidade.
Ao mesmo tempo, incentivar as conquistas felizes, maduras e nobres.
A infância bem educada dará ensejo à juventude bem estruturada, em termos gerais. Essa, por sua vez, propiciará o surgimento de uma sociedade de adultos honrados, honestos, fraternos.
Em resumo, um mundo melhor.
Redação do Momento Espírita com
base em texto de autor ignorado.
Em 27.1.2015.
1 Comentário
Publicado por  em 28/01/2015 in Reflexão

Bom senso!!! É preciso!!!

bom-senso2
Estamos começando mais um período de 365 dias que convencionamos chamar de Ano.
Um Ano novinho em folha esperando que o preenchamos com coisas novas e boas , mas os homens insistem em práticas antigas. E este novo ciclo da humanidade já começa mais uma vez, com a marca da intolerância.
Os atentados terroristas em Paris, infelizmente dão a verdadeira dimensão do estágio evolutivo de grande parte dos habitantes deste Planeta.
Quando acontecem fatos como estes, e geralmente é nesta época do ano… Como que, para marcar cada período, nos apavoramos e indignados vamos às redes sociais e às ruas em grandes manifestações.
Nos sentimos todos vítimas da intolerância, tememos pelo fim da liberdade de expressão, no entanto se pararmos um pouquinho para refletir sobre a nossa vida em sociedade, constataremos que todos os dias crimes hediondos são cometidos em nome dos nossos tabus, preconceitos e interesses, mas é muito cômodo para todos achar que só os muçulmanos levam a cabo o seu fanatismo.
Todos os dias pessoas inescrupulosas ocupam microfones das rádios, redes sociais, redações de jornais, disseminando a intolerância através de artigos e discursos que antes de esclarecer e orientar, provocam e incitam a violência.
Todos os dias dirigentes sem nenhuma noção de ética e humanidade, com apenas uma assinatura, jogam ao relento e à morte, milhares de outros seres humanos. Todos os dias o “Mercado” comete crimes inomináveis.
Não é correto cercear a liberdade de expressão, mas é necessário evitar que uma só empresa tenha mil concessões de rádio, televisão e jornal, porque esta empresa não vai informar corretamente a população e sim defender seus interesses corporativos e financeiros.
Não é correto impedir as pessoas de manifestarem seu livre pensamento, não é correto regular o conteúdo do que sai na mídia, mas é preciso bom senso daqueles que o geram, pois do contrário, aqueles que escrevem, desenham, falam, e mesmo os humoristas, não serão diferentes daqueles que empunham um fuzil e matam indiscriminadamente.
Silvia Gomes
2 Comentários
Publicado por  em 10/01/2015 in Reflexão

Feliz 2015!!!

chique
Feliz Ano Novo para todos!!!
Que seja pleno, leve e ativo… Que o amor consiga quebrar o gelo da indiferença que teima em avançar sobre os corações humanos…
Que os abraços sejam fortes e sinceros… Que as palavras sejam ternas e repletas de compreensão…
Que os bons sentimentos façam morada no peito de cada ser humano e que Deus abençoe cada lar terreno para que possamos caminhar juntos rumo ao Mundo Melhor que tanto desejamos.
Abraços Fraternos com carinho!!
Silvia Gomes
1 Comentário
Publicado por  em 31/12/2014 in Otimismo

Meu melhor presente

Feliz Natal
Meu melhor presente, é ter minha família presente, ter caixinhas coloridas na imaginação, mas cheias de beijos e abraços perfeitos de afeto.
Meu melhor presente, é acordar e saber que muito mais que a festa, os comes e bebes… mais um dia nasce, e as pessoas que amo, estão vivas e alegres.
Meu melhor presente de natal não é o que o dinheiro pode comprar, mas sim a vontade de fazer algo maior.
Natal é época de festa, mas a melhor festa que se pode fazer é dentro do coração, quando imaginamos o que de melhor podemos realizar para alegrar aqueles que amamos.
Meu melhor presente de natal, é estar aqui agora, podendo oferecer a todos os que me acompanham neste Blog, meus sinceros cumprimentos de uma vida feliz e cheia de paz para o novo ano prestes a nascer.
Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!
Com carinho!
Silvia Gomes
1 Comentário
Publicado por  em 20/12/2014 in Reflexão
0

Adicionar um comentário

    Nenhum comentário:

    Postar um comentário