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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

ESTOU TÃO FRIA ...NÃO TENHO RANCOR,RAIVA,NADA!NÃO SEI QUANDO VOU SENTIR ALGUMA COISA.LEIO MUITO,MAS A INDIFERENÇA TOMA CONTA DO MEU CORAÇÃO!

Uma jornada de cura

   

Debbie tinha apenas 16 anos quando seu professor de inglês a seqüestrou e lhe tirou a vida. 

Sua mãe, Betty, ficou tão deprimida com o acontecido que todas as noites bebia até dormir. Passou a negligenciar seus outros quatro filhos. 

Dia após dia ela amaldiçoava o assassino. Ele lhe retirou o hálito de vida. Ele destroçou a vida de uma adolescente risonha que tecia planos para o futuro. 

Nada diminuía a dor de Betty, nem a ausência de qualquer motivo evidente para aquele crime terrível. Nem a condenação do professor Ray Payne à prisão perpétua. 

O ódio a consumia. Começou a ter dores de cabeça constantes, dor nas costas. Depois de algum tempo, mal conseguia ficar de pé. 

Seis anos se passaram assim, lentos, doloridos, sofridos. Até que, certo dia sua irmã morreu. Durante o funeral, alguma coisa a impressionou. 

Foi um trecho do Pai Nosso, a respeito do qual nunca, até então, ela meditara: "assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido." 

Ela procurou literatura a respeito do perdão. Talvez encontrasse uma resposta para sua vida. 

Foi visitar o túmulo de Debbie. Pela primeira vez leu com atenção o que estava gravado na lápide: "o mundo precisa agora é de amor." 

Logo, Betty estava repetindo em voz alta, como se fosse um mantra, as palavras: "quero perdoar Ray."

Meses depois, resolveu escrever ao assassino: "cansei de sentir raiva de você. Posso visitá-lo?" 

Onze anos depois da morte de sua adorada filha, Debbie visitou Payne na prisão. 

Ela disse a ele o que Debbie significava para ela. O quanto ela sofria. Ambos acabaram chorando. 

Quando ela saiu da prisão, naquele dia, sentia-se uma pessoa diferente. Seu coração estava leve. 

Ela havia lançado algo fora: a mágoa, a raiva que tanto a haviam consumido naqueles longos e arrastados onze anos de ausência de sua Debbie. 

Os amigos, espantados, não conseguiam entender a sua atitude. A sua resposta era: "o perdão foi o maior presente que dei a mim e aos meus filhos." 

Atualmente, Betty trabalha como mediadora num programa para vítimas de crimes violentos. 

Em paz consigo mesma, ela afirma que foi uma incrível jornada de cura que salvou a sua vida. 

E a jornada se chama perdão. 

O perdão substitui sentimentos hostis que destroem a organização física, a paz, por sentimentos positivos que fazem o corpo se acalmar, relaxar, melhorando a saúde. 

Agarrar-se a um ressentimento por meses ou anos significa assumir um compromisso com a raiva. 

O perdão pode ser um poderoso antídoto contra a raiva. Quem se permite consumir pela raiva faz ligações perigosas com a hipertensão crônica e tem aumentado o risco de doenças cardíacas. 

Além de acarretar benefícios emocionais, purgar a raiva pode ajudar a curar parte do que nos aflige fisicamente. 

O simples fato de pensar em solucionar uma mágoa já pode ajudar. 

Na Irlanda do Norte foi realizado interessante estudo com 17 adultos que haviam perdido parentes por causa da violência terrorista. 

Com uma semana de treinamento para o perdão, seu sofrimento mental caiu cerca de 40%. 

Foi constatado 35% de redução das dores de cabeça, dor nas costas e insônia. 

Vale a pena perdoar! É uma questão de desejar o bem para si mesmo. 

*** 

Não existe uma solução única para os males do coração. Se você não conseguir perdoar totalmente, só o fato de não estar fervendo de raiva, nem planejando vingança, é um bom começo. 

De toda forma, o perdão é poderoso. Embora não possa mudar o passado, pode conduzir a um futuro mais saudável e feliz.
Equipe de Redação do Momento Espírita com base no artigo O poder do perdão, de Lisa Collier Cool, da revista Seleções do 

PARA OS ETERNOS JOVENS

Jovens e jovens

   

A juventude, os jovens de modo geral, têm sido assunto constante nos noticiários atuais.

Fala-se das jovens adolescentes que engravidam prematuramente...

De jovens perdidos no lodaçal dos vícios...

De jovens que põem fogo em índios e mendigos...

De jovens tresloucados, que se arrebentam em acidentes violentos nas competições ilegais, chamadas "rachas."

Quando lemos ou ouvimos tais informações, ficamos chocados com tantos desatinos e logo imaginamos o que será do futuro da Terra, se a juventude está perdida.

Todavia, os olhos e ouvidos interessados podem ler ou ouvir vez que outra, uma tímida notícia de jovens que se dedicam com fervor ao bem geral.

São jovens cientistas premiados pelos esforços dedicados em busca de melhor qualidade de vida para enfermos anônimos...

Jovens que se entregam de corpo e alma às artes, exaltando o bem e o belo.

Com habilidade extraem sons melodiosos dos teclados...

Com graciosidade cantam, dançam, fazem acrobacias nas quadras esportivas...

Jovens saudáveis que dedicam o tempo a distrair e alegrar pessoas idosas e enfermas enclausuradas em velhanatos...

Adolescentes que se chocam com a miséria do próximo e envidam esforços para lhes minorar o sofrimento...

Tantos são os jovens que são arrimo da família. Que trabalham de sol a sol na lavoura, regando com o próprio suor a terra generosa de onde retiram o sustento...

Jovens médicos que, com mãos hábeis, fazem cirurgias extraindo tumores dos corpos, sem deixar vazio o coração dos pacientes desesperados.

Jovens que, apesar de conquistarem a fama, não se permitem a promiscuidade nem se prestam a promover produtos que incitam aos vícios ou aos desregramentos na área da sexualidade.

Jovens que falam do Cristo e buscam viver Seus ensinos..

Como podemos perceber, há jovens e jovens...

Se o bem fosse mais divulgado, certamente seria imitado e adotado como postura por tantos jovens indecisos, inseguros, que acabam se decidindo pela maioria, ou pelo que pensam ser a maioria.

Assim, tenhamos a certeza de que a juventude não está perdida e que o futuro já está acontecendo hoje, com essa força juvenil saudável e entusiasta, capaz de derrubar as estruturas apodrecidas da sociedade em que vive e fortalecer os costumes sadios e promissores vigentes.

Pense nisso!

Ser jovem é não ter cumplicidade negativa com o passado. É não se deixar contaminar pelos hábitos viciados de outras gerações.

Ser jovem é viver com entusiasmo, semeando alegria com discernimento.

A juventude é a primavera da vida, e jovem sem entusiasmo é como uma flor sem perfume, que tende a ser derrubada pelos primeiros ventos do inverno.

Portanto, o jovem para ser feliz, deve erguer bem alto a bandeira da solidariedade, da fraternidade e da verdadeira liberdade, que é a paz da consciência tranqüila.
Redação do M

INGRATIDÕES RECEBIDAS!

ícone Senhor, ajuda-me a perdoar

Senhor, eu gostaria tanto de poder perdoar. Disponho-me a isso. Oro e tenho a impressão de que lavei meu coração de toda mágoa.
Contudo, basta que eu reveja quem me agrediu, caluniou, traiu e todo o sentimento retorna.
Isso está me fazendo muito mal, Senhor. Sinto um peso dentro de mim, um mal-estar e tenho a impressão de que perdi um tanto da capacidade de amar.
Em função do que padeci, tornei-me desconfiado. Quando um amigo me abraça, não me entrego em totalidade.  Fico pensando se ele está sendo sincero.
Se não estará, como outros, demonstrando uma afeição que não lhe habita a alma, somente por conveniência. Pior ainda, fico cogitando quando esse amigo me oferecerá o fruto amargo do abandono.
Isso é muito ruim, Senhor, eu sei. Contudo, tornei-me assim, depois de tantas ingratidões recebidas, em tantos afastamentos constatados, em tantas evasões de pessoas a quem entreguei o meu coração.
Recorro às páginas do Evangelho e as leio, entre a emoção e o desassossego. Pesquiso as vidas dos grandes seguidores da Tua mensagem e me indago:
Por que eles conseguiram perdoar? O que me falta para isso?
Na tela da memória, evoco a imagem do primeiro mártir do Cristianismo, Estêvão, apedrejado por amor à verdade que propagava.
Ainda agonizante, ao lado da irmã, que descobre noiva do seu verdugo, tem palavras de perdão. Não são palavras de quem, por estar morrendo, resolve doar o perdão.
São palavras de quem se mostra agradecido por reencontrar a irmã querida, depois de tantos anos de separação que lhes fora imposta.
São palavras de quem está feliz e poderá morrer tranquilo, não somente por ter sido fiel a Jesus até o fim, mas por saber que sua irmã estará bem amparada por aquele mesmo que a ele tirou a vida.
Cristo os abençoe... Não tenho no teu noivo um inimigo, tenho um irmão...
Saulo deve ser bom e generoso. Defendeu Moisés até ao fim... Quando conhecer a Jesus, servi-lO-á com o mesmo fervor...
Sê para ele a companheira amorosa e fiel...
Perdão incondicional. Ele poderia pensar em que poderia gozar da felicidade de tornar a conviver com a irmã, depois de tantos anos.
Voltar a estarem juntos, como dantes da tragédia que os separara. Mas, não.
Suas palavras não são de reprovação a quem o condenara ao apedrejamento. Nele somente há perdão.
Por tudo isso, Senhor, eu Te peço: Ajuda-me a perdoar. Ensina-me a perdoar. Promove em mim a mudança para melhor.
Não permitas que eu me perca pelas ruelas sombrias da mágoa, da tristeza e do desencanto.
Eu desejo voltar a acreditar nas pessoas, a crer na amizade sincera, na doação sem jaça.
Recordando o Teu exemplo extraordinário na cruz, preocupando-Te com aqueles que Te haviam infligido tanto sofrimento e morte, eu Te peço: Ajuda-me.
Tenho certeza de que, quando o perdão puder ser a tônica dos meus atos, eu voltarei a sorrir, a ter fé, a viver intensamente.
Ajuda-me, pois, Senhor Jesus, a perdoar. Porque, não somente desejo ser feliz, mas igualmente almejo ser, para os que comigo convivem, motivo de contentamento e de alegria.

Redação do Momento Espírita, com frases atribuídas a Estêvão, extraídas do cap. 8, pt. I, do livroPaulo e Estêvão, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Em 21.03.2011.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

REFLEXÃO PARA O ANO NOVO


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 Reflexão para o Ano Novo

Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará! Andai prudentemente, não como néscios, mas como sábios, usando bem cada oportunidade, porquanto os dias são maus. Não sejais insensatos, mas entendei qual é a vontade do Senhor.
Estas vigorosas afirmativas são do Apóstolo Paulo (Efésios 5:14-17), que despertou para a fé no glorioso encontro com Jesus, às portas de Damasco, tornando-se o grande bandeirante do Evangelho.
Foi o cristão mais acordado de seu tempo. Via nos ensinamentos de Jesus não um simples desdobramento dos princípios judeus, de valor temporal e restrito, mas uma revelação divina que se destinava a todos os povos e todos os tempos.
Suas observações merecem reflexão. Como sabemos há um objetivo para a existência humana. Estamos aqui, fundamentalmente, para evoluir. Cumpre-nos desenvolver as potencialidades criadoras e as virtudes embrionárias que caracterizam nossa filiação divina.
Quem não está consciente disso dorme o sono da indiferença, embalado nos devaneios sugeridos pelos vícios, paixões, interesses e ambições que caracterizam o homem comum, mesmo quando se julgue desperto e muito esperto.
Diz o empresário:
– Estou acordado! Tenho iniciativa! Guardo sob minhas ordens milhares de funcionários, trabalho dezesseis horas por dia, movimento milhões, aumento cada vez mais meus patrimônios!
Diz a jovem imatura:
– Estou acordada! Divirto-me, passeio, namoro, adoro a madrugada, curto a vida!
Diz o viciado em drogas:
– Estou acordado! Sou capaz de viajar para o céu quando queira, ampliando minhas percepções e experimentando a plenitude da euforia!
Diz o homem do mundo
– Estou acordado! Sei defender meus direitos. Jamais permito que me passem para trás. Dou um boi para não entrar em briga, uma boiada para não sair dela. Não levo desaforo para casa.
Pobres tolos! Proclamam-se acordados. São sonâmbulos que falam e ouvem!
Pensam que sabem tudo. Não sabem nada!
Imaginam ter tudo sob controle. Mergulham num oceano de inconseqüências!
Acalentam sonhos ilusórios. Amargo será seu despertar!
Um ano se encerra com seu acervo de experiências, com suas realizações e frustrações, com seus momentos bons e maus…
Um ano se inicia com sua carga de esperanças.
Isso é bom. A esperança é o facho sagrado que aquece o presente e ilumina o futuro. Mas é preciso analisar o que esperamos no novo ano, a saber se estamos cultivando esperanças legítimas ou meras ilusões. Que paremos por instantes e nos perguntemos, lembrando o apóstolo:
– Estou acordado? Tenho consciência do que faço na Terra e do que me compete realizar?
Isso é fundamental. Caso contrário vamos incorrer nos mesmos enganos, cometer os mesmos erros; entrar pelos mesmos desvios, sem perceber por onde andamos e o que nos compete fazer.
Se despertarmos, Cristo nos iluminará – diz Paulo.
Essa é a grande bênção do despertar.
Mas a luz do Cristo é também o grande teste para saber se estamos despertos. Basta confrontar o que somos e o que fazemos com o que Jesus fazia e recomendava.
Perdão, mansuetude, compreensão, tolerância, bondade, caridade, amor, são as luzes do Cristo.
Serão as nossas luzes? Estamos iluminando e aquecendo nossas almas, com esse fogo sagrado?
Diz Paulo:
Andai prudentemente, não como néscios, mas como sábios.
Néscio é um adjetivo forte, pejorativo. Significa ignorante, inepto, insensato, incapaz.
Sábio é aquele que vê além das aparências. É alguém atento à necessidade de aprender sempre. Começa na consciência da própria ignorância. Sócrates, o pai da filosofia, considerado o homem mais sábio de seu tempo, dizia:
– Não sei por que me consideram sábio, porquanto toda a minha sabedoria consiste apenas em saber que não sei nada.
É a partir da reconhecimento de nossas limitações e do empenho por superá-las que começamos a despertar para a vida em plenitude.
É preciso, para isso, aproveitar o tempo, superando o milenário torpor que caracteriza o homem terrestre, buscando nosso crescimento moral, intelectual e espiritual.
Paulo nos recomenda que não percamos as oportunidades, porque, como diz, os dias são maus. Os cristãos, minoria no Império Romano, viviam em permanente expectativa de perseguições religiosas movidas pelos pagãos.
Eram dias difíceis, dias de sofrimentos, mas também dias de gloriosos testemunhos da fé para aqueles homens acordados, conscientes do que queriam, do que lhes competia fazer.
Os que buscam vivenciar em plenitude o Evangelho sempre encontrarão dias maus, já que a Terra é um planeta de expiações e provas, onde as forças das sombras pretendem sustentar domínio, explorando as tendências inferiores da Humanidade.
É preciso, diz Paulo, aproveitar as oportunidades e fazer o melhor, considerando algo fundamental:
Não são aqueles em que enfrentamos o mal os piores dias.
São os dias em que não cultivamos o Bem.
Por isso – recomenda –, não sejais insensatos, mas procurai compreender a vontade de Deus.
Para aquele que está desperto, é fácil saber qual é a vontade de Deus. Está expressa no Evangelho, a Carta do Amor Divino.
Temos nas palavras de Paulo um bom roteiro para nossas reflexões, a saber se estamos despertos e conscientes ou dorminhocos incorrigíveis, repetindo os mesmos enganos de sempre, próprios de sonâmbulos que não sabem o que fazem, nem por onde andam ou o que falam.
Mas também não precisamos solenizar o assunto, tornando-nos fanáticos inconvenientes. O perigo mora aí! O fanatismo nos leva a adotar posturas rígidas e antipáticas, e a criticar o comportamento alheio, cultivando a pretensão de ditar normas e padrões de conduta, como se fôssemos os donos da verdade.
Nesse aspecto, oportuno lembrar a oração de uma madre superiora esclarecida e comunicativa, consciente de suas limitações.
Sua prece é uma obra prima de bom humor e perfeita compreensão do que lhe competia fazer para viver o Evangelho.
Senhor, Vós sabeis melhor do que eu que estou envelhecendo e um dia ficarei velha. Não permitais que eu me torne tagarela e, principalmente, que adquira o hábito fatal de pensar que devo dizer alguma coisa sobre todos assuntos, em todas ocasiões.
Livrai-me de querer, a todo momento, resolver os problemas de toda gente. Conservai minha mente livre da enumeração de intermináveis pormenores: dai-me asas para ir diretamente ao assunto.
Imploro a delicadeza suficiente para ouvir as narrativas dos males alheios. Ajudai-me a suportá-los com paciência.
Mas selai meus lábios quanto a meus próprios achaques e dores. Eles estão aumentando, Senhor, com o peso dos anos.
Ensinai-me a maravilhosa lição de que às vezes pode ser que eu esteja errada.
Conservai-me razoavelmente meiga; não quero ser uma santa – algumas são tão difíceis de suportar! – mas uma velha amargurada, Senhor, é uma das obras-primas do diabo.
Fazei-me ponderada, mas não carrancuda. Prestativa, mas não mandona. Com todas as minhas vastas reservas de sabedoria, será uma pena não usar todas.
Mas Vós sabeis, Senhor, que no fim quero ter alguns amigos.
Livro O Destino em Suas Mãos

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O QUE A VIDA ESTÁ TENTANDO ME ENSINAR? E ,VOCÊ ,JÁ PENSOU NISSO?

O que a vida está tentando me ensinar

   

A oportunidade que se perdeu é o título de um artigo do jornalista Roberto Pompeu de Toledo, publicado em um periódico de grande circulação nacional. 

O ensaio versa sobre como está o Mundo depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, e apresenta uma visão muito interessante que se inicia através das seguintes palavras: 

As mortes, a dor, o medo e o luto não esgotam o assunto. Não bastasse isso, não bastasse a barbárie levada a limites impensáveis, o 11 de setembro deixou outro legado desastroso: o da oportunidade perdida. 

No dia 12 de setembro de 2001, junto com o pânico, com o choro, com os trabalhos de resgate entre os escombros das torres gêmeas e a busca de culpados, misturada a esses elementos, raiava uma esperança. 

Aquele terrível evento poderia ser o ponto de partida para um mundo mais amigo. 

Era hora de agir em favor de um mundo menos conflitante e menos injusto. De congregar as nações em busca de soluções que tornassem o planeta Terra um lugar menos perigoso de se viver. 

E assim o autor continua, lembrando depois tudo que poderia já estar diferente no Mundo e ainda não está, por muitos líderes não terem percebido que uma grande oportunidade estava sendo concedida ao Mundo. 

A de recomeçar. 

E como toda a transformação do Mundo passa primeiro pela nossa própria, esta é uma lição que podemos aplicar também em nossas vidas, através de uma visão diferente sobre o sofrimento que nos alcança. 

Toda dor que surge em nossa vida é uma oportunidade grandiosa que recebemos. A oportunidade de amadurecer, de crescer, de reescrever nossas histórias, de recomeçar. 

Imaginemos a vida nos dizendo: Pare um pouco, pense, reflita, recomece... 

Um acontecimento desagradável; um flagelo destruidor; uma enfermidade; a partida de alguém; são chances que a vida nos dá para aprendermos lições preciosas. 

Aquele de nós que tivesse o equilíbrio de perguntar: O que a vida está tentando me ensinar? - quando atingido por qualquer tipo de sofrimento, e conseguisse perceber as razões profundas dessas experiências, passaria a viver sem medos. 

E com uma consciência espiritual fabulosa sobre as coisas deste Mundo. 

A todo momento a existência está nos guiando sem percebermos. 

A todo instante a vida ensina. 

Constantemente a vida fala conosco, nos mostra caminhos, respostas, conseqüências. 

Cabe-nos desenvolver a habilidade de escutar, de perceber em todos os níveis. Do sensorial, passando pelo racional, até o intuitivo, o que nos está sendo ministrado. 

A revolta, a indignação e a vingança apenas complicam qualquer problema, enquanto a compreensão e resignação colocam-nos no caminho de resolvê-lo por completo. 

Francisco de Assis sempre se referia à dor como sua irmãzinha querida, porque sabia do seu poder e utilidade. 

Paulo de Tarso sempre se referia, em suas cartas, aos aguilhões que o machucavam e o faziam sofrer. 

Como Francisco de Assis, ele também entendia sua dor, e dizia, inspirado: 

Transbordo de júbilo no meio de todas as minhas atribulações. 

* * * 

A vida nos oferece oportunidades constantemente. 

Será extremamente sábio aquele que conseguir perceber esses convites, essas lições, e extrair delas as forças para as mudanças necessárias. 

Faça este exercício toda vez que um momento de crise se apresentar. 

Troque a reclamação, a indignação e o desapontamento pelo questionamento: 

O que a vida está tentando me ensinar??
Redação do Momento Espírita com base no artigo

PAI,AGRADEÇO POR TUDO....PELAS BOAS INTUIÇÕES,E POR TUDO ENFIM !.

Nossos valores

   

Como tem sido as nossas atitudes no decorrer dos dias? 

Se formos analisar, com seriedade, chegaremos à conclusão de que tantas vezes não nos comportamos como gostaríamos. 

Basta que prestemos atenção em nossos atos para que cheguemos a tal conclusão. 

Normalmente, levantamos, fazemos a higiene do corpo, nos alimentamos, quando o fazemos, nos vestimos e saímos para o trabalho. Ou ficamos em casa envolvidos com as tarefas domésticas. 

Diante do novo dia que Deus nos concede, lembramos de agradecer? 

Presenteados com a oportunidade de convívio com os familiares e amigos, somos reconhecidos ao Pai Criador? 

Lembramos de agradecer pelo trabalho que nos dá o sustento? 

Estando empregados, lembramos de pedir a Deus que ampare a tantos que correm de um lado para outro à procura de qualquer ocupação, que lhes dê possibilidades de alimentar os filhos famintos? 

Temos olhado à nossa volta com atenção? Temos fixado o olhar dos companheiros que seguem conosco dia após dia? 

Muitos que transitam conosco talvez estejam carregando pesados fardos nos ombros. E seria tão bom que alguém lhes aliviasse o sofrimento ainda que com um sorriso sincero. 

Quantos cruzam o nosso caminho com grande tristeza no olhar, com graves enfermidades e estão a ponto de desistir da vida... 

Normalmente, quando nos dirigimos a alguém, as mais das vezes, é para reclamar da vida, do patrão, dos colegas, do salário, do tempo... Enfim, reclamar e reclamar. 

Estamos nos tornando pessoas frias, indiferentes, apáticas, violentas... 

Violentas, porque no trânsito agimos como se a rua se destinasse a nós somente. 

Violentas, porque muitas vezes nossos gestos são bruscos, irritadiços. 

É muito comum ouvirmos as pessoas dizerem que só estão devolvendo o que recebem dos outros. Mas, não será melhor oferecer aos outros algo melhor, desde que cada um dá do que possui? Já que a boca só fala do que está cheio o coração? 

Se uma pessoa nos trata com aspereza, ofereçamos a outra face, como Jesus nos ensinou. 

A outra face da aspereza é a doçura, a cordialidade, a boa educação. 

Se recriminamos nos outros qualquer atitude, por que os imitamos? 

Assim, vale a pena refletir em torno dos nossos comportamentos diários. Cada instante é oportunidade de sermos úteis a alguém, de contribuirmos para uma sociedade civilizada. * * * 

Certa feita, assistindo a um seriado na televisão, observamos uma cena que nos fez refletir muito, tal a profundidade do ensino de que se revestia. 

Uma senhora, dessas que sempre estão de mal com a vida, resolveu mandar um presente a uma moça bonita e benquista, com a qual não simpatizava. Buscava ofender. 

Quando a moça abriu o pacote do presente, muito bem feito por sinal, pode perceber que o seu conteúdo não era nada agradável. Tratava-se de uma porção de estrume. 

Foi até o jardim, depositou lá o conteúdo, já que seria de utilidade no adubo da terra. 

Feito isso, colheu as mais belas rosas, fez um lindo buquê e pediu à serviçal que o entregasse à senhora, juntamente com um bilhete que dizia mais ou menos assim: 

Agradeço imensamente o presente, que me foi de grande utilidade, e quero retribui-lo. Colhi algumas rosas no jardim e lhe ofereço, já que cada um dá o que tem. 

A senhora corou de vergonha ao lembrar do que lhe havia mandado de presente. * * * 

Procuremos imitar o Mestre, que passou na Terra amparando e perdoando, auxiliando e servindo e, nas horas derradeiras do Seu apostolado de redenção, aceitou o sacrifício e a morte na cruz, flagelado e oprimido, mas de braços abertos.

domingo, 28 de dezembro de 2014

APONTEI OS ABISMOS À FRENTE;LUTEI JUNTO . ;TESTE A FORTALEZA DO SEU PRÓPRIO CARÁTER!

A respeito de seu filho

   

Nós pais, temos tantas preocupações com relação aos filhos, mas tantas vezes, na tentativa de fazer o melhor, nos perdemos no caminho, não por falta de amor, mas por falta de atenção em aspectos importantes.

Por esse motivo, convém lembrar que nosso filho é abençoado aprendiz da vida. Não lhe dificultemos a colheita das lições, fazendo-lhe as tarefas.

Nosso filho é flor em botão nos verdes ramos da existência. Não lhe precipitemos o desabrochar, debilitando-lhe a vitalidade espontânea.

Nosso filho é discípulo da existência. Não lhe impeçamos a produtividade, tomando sobre nossos ombros os misteres que lhe competem.

Nosso filho é lâmpada em crescimento de luz. Não lhe coloquemos o óleo viscoso da bajulação para que não afogue o pavio onde crepita a chama da esperança.

Nosso filho é fruto em formação para o futuro. Não procuremos colher, antes do tempo, o benefício que não nos pertence.

Lembremo-nos de que somos, e que o nosso filho também é filho de Deus.

Nós poderemos caminhar ao seu lado na estrada apertada, mas ele só terá honra quando conseguir chegar ao objetivo conduzido pelos próprios pés.

Nós temos o dever de lhe apontar os abismos à frente; mas a ele compete contornar os obstáculos e descer às baixadas da existência para testar a fortaleza do próprio caráter.

Nós devemos ministrar-lhe os ensinamentos do Evangelho; mas a ele compete o murmúrio das orações, na prece continuada das ações nobres.

Nosso filho é o discípulo amado que Deus pôs ao alcance do nosso coração enternecido, no entanto, a nossa tarefa não pode ir além daquele amor que o pai propicia a todos, ensinando, corrigindo, e educando através da disciplina para a felicidade.

Mostremos-lhe a vida, mas deixemo-lo viver.

Falemos-lhe das trevas, mas demos-lhe a luz do conhecimento.

Mandemo-lo à escola, mas façamo-nos mestres dele no lar.

Apresentemos-lhe o mundo, mas deixemo-lo construir o próprio mundo.

Tomemos-lhe as mãos e as coloquemos no trabalho, ensinando com o nosso exemplo, mas não lhe desenvolvamos a inutilidade, realizando as tarefas que lhe competem.

Nosso filho é vida da nossa vida que vai viver na vida da humanidade inteira.

Cumpramos o nosso dever amando-o, mas exercitemos o nosso amor ensinando-o a amar e fazendo que no serviço superior ele se faça um homem para que o possamos bendizer, mais tarde.

Amemos, em nosso filho, o filho de todas as mães e amemos nos filhos das outras o nosso próprio filho, para que ele, honrado pelo amor de outras mães, possa enobrecer o mundo, amando outros filhos.

Nosso filho é semente divina; não lhe neguemos, por falso carinho, a cova escura da fertilidade, pretextando devotamento, porque a semente que não morrer jamais será fonte de vida.

Nosso filho é a esperança do mundo; não o asfixiemos no egoísmo dos nossos anseios, esquecendo-nos que viemos à Terra sem ele e retornaremos igualmente a sós, entregando-o a Deus consoante as leis sábias e justas da criação.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 37, do livro Crestomatia da imortalidade, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Disponível no livro Momento Espírita, v.

OPORTUNIDADES

OPOrtunidades

   

Você já pensou no que significam as oportunidades em sua vida? 

Ao contrário do que muitos imaginam, as oportunidades nem sempre nos chegam da maneira que desejamos, mas sempre nos são oferecidas de acordo com nossas necessidades. 

A oportunidade de quitar um débito, por exemplo, não deixa de ser uma grande chance, que nem sempre sabemos aproveitar. 

Isso aconteceu com uma mulher, de aproximadamente 30 anos, quando descobriu que estava grávida e que o corpinho do seu bebê era malformado. 

Ela, desprezando a grande oportunidade que Deus lhe concedia, disse ao médico que tentava convencê-la a deixar nascer a criança: "farei aborto de qualquer forma, pois jamais deixaria nascer um monstrinho como meu filho. Se Deus o mandou para a terra, eu vou devolvê-lo para o Céu." 

Desconhecendo ou ignorando a misericordiosa lei da reencarnação, aquela mulher negou o ventre a um espírito que lhe suplicava uma oportunidade de voltar ao corpo físico, embora deformado, em busca da redenção particular que o credenciaria a melhores dias. Fechando as portas ao espírito, negou-se a si mesma a chance de acolher e amparar um afeto de outrora que despencou nas valas do desequilíbrio com sua participação e cumplicidade. 

Certamente, uma grande oportunidade perdida... 

Uma excelente chance de resgatar um débito contraído perante as leis divinas, atirada pela janela da insubmissão, sem a menor reflexão. 

Se aquela mulher tivesse se lembrado de apenas um dos ensinamentos de Jesus de Nazaré, não teria cometido tal crime. Bastava recordar-se de que a cada um será dado conforme as suas obras, e teria agradecido a Deus a oportunidade bendita. 

Logicamente outras oportunidades surgirão, mesmo que através da mensageira que mais se tem feito ouvir pelas ovelhas rebeldes: a dor. 

Mas nem todas as pessoas agem de forma tão inconseqüente. 

Uma jovem mulher, de vinte e dois anos de idade, recebeu a mesma notícia que a outra, e sua atitude foi completamente diferente, diante do obstetra que lhe mostrou os exames do feto com malformação. 

Disse ela: "eu nem sonho em pensar no aborto. Quero agradecer a Deus a confiança depositada em mim, enviando-me um filho tão fraquinho. Vou fazer de tudo para cuidar bem dele." 

Sem dúvida, uma oportunidade muito bem entendida e aproveitada. 

Resta-nos a pergunta: 

Quantas oportunidades de redenção não temos levado a conta de castigo divino, e jogado pela janela? 

Infelizmente, a resposta para esse questionamento, quase sempre nos chega tarde demais. 

Você sabia? 

Você sabia que as deficiências do corpo físico geralmente são provocadas pelo próprio espírito nele encarnado? 

Um fumante, por exemplo, que fez uso do cigarro durante muitos anos, pode lesar seus pulmões a tal ponto que, na próxima reencarnação, tenha, desde cedo, problemas sérios. 

Ou, então, um alcoólatra inveterado poderá renascer num novo corpo trazendo consigo os velhos problemas de fígado, conquistados na existência anterior, e assim por diante. 

Por essa razão, uma existência num corpo enfermo ou deficiente é uma excelente oportunidade de reparação perante as leis que regem a vida, se bem aproveitada. 

E, por essa razão também, não temos o direito de negar uma nova chance ao espírito necessitado de reajustamento, praticando o abortamento do seu corpo em formação. 

Ademais, lembremo-nos sempre de que Jesus, o Sábio dos Sábios, alertou que é preferível entrar na vida sem alguns membros, do que cair novamente por causa deles.

sábado, 27 de dezembro de 2014

HISTÓRIAS EM QUADRINHOS




27 de maio de 2011


Quadrinhos - Toinzinho e Chico Xavier











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            15 -  Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque limpais o que está por fora do corpo e do prato, e por dentro estais cheios e rapina e de imundícias. Fariseu cego, purifica primeiro o interior do corpo, e do prato, para que também o exterior fique limpo. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros branqueados, que parecem por fora formosos aos homens, e por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda asquerosidade. Assim também vós outros, por fora vos mostrais na verdade justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e iniqüidade. (Mateus, XXIII: 25-28).
            16 – Prefácio –  Os maus Espíritos só estão aonde podem satisfazer a sua perversidade. Para afastá-los, não basta pedir, nem mesmo ordenar que se retirem: é necessário eliminar em nós aquilo que os atrai. Os Espíritos maus descobrem as chagas da alma, como as moscas descobrem as do corpo. Assim, pois, como limpais o corpo para evitar as bicheiras, limpai também a alma das suas impurezas, para evitar as obsessões. Como vivemos num mundo em que os maus Espíritos pululam, as boas qualidades do coração nem sempre nos livram das suas tentativas, mas nos dão a força necessária para resistir-lhes.
            17 – Prece – Em nome de Deus Todo-Poderoso, que os maus Espíritos se afastem de mim, e que os Bons me defendam deles! Espíritos malfazejos, que inspirais maus pensamentos aos homens;  Espíritos enganadores e mentirosos, que os enganais; Espíritos zombeteiros, que zombais da sua credulidade, eu vos repilo com todas as minhas forças e fecho os meus ouvidos às vossas sugestões, mas peço para vós a misericórdia de Deus. Bons Espíritos, que me assistis, dai-me a força de resistir à influência dos maus Espíritos, e as luzes necessárias para não cair nas suas tramas. Preservai-me do orgulho e da presunção, afastai do meu coração o ciúme, o ódio, a malevolência, e todos os sentimentos contrários à caridade, que são outras tantas portas abertas aos Espíritos maus.